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terça-feira, 16 de junho de 2015

Senado aprova Estatuto da Pessoa com Deficiência

  


O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (10), por unanimidade, o projeto de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) criando a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Como já passou pela Câmara, a propostasegue agora para sanção presidencial.
Conhecido como Estatuto da Pessoa com Deficiência, o projeto (SCD 4/2015) teve como relator o senador Romário (PSB-RJ). Romário é pai de uma garota com síndrome de Down, Ivy. Emocionado, o senador resumiu o significado da aprovação do projeto:
- Hoje é um dia mais que especial não só para esta Casa, não só para um pai com uma filha que tem uma deficiência, mas para o nosso país. Acredito que nós vamos ter a oportunidade de, definitivamente, ajudar a melhorar a qualidade de vida de mais ou menos 50 milhões de pessoas, fora os seus familiares – disse.
Romário recordou a luta histórica das pessoas com deficiência que, segundo ele, foi marcada pela incompreensão e preconceito desde o Brasil Colônia. O senador se disse honrado de apresentar a relatoria da proposta e disse ter plena consciência de que o texto, apesar de resgatar a dignidade dessas pessoas e corrigir uma injustiça histórica, não esgota o assunto.
- Hoje é a chance da gente se redimir de tudo de ruim e negativo que vem acontecendo com essas pessoas, mas novos projetos ainda serão apresentados para aprimorar a proposta e contemplar de forma mais adequada determinados segmentos da sociedade – explicou.
O senador Paulo Paim homenageou todos os relatores e aqueles que trabalharam diretamente na aprovação da proposta que, segundo ele, permaneceu em debate por mais de 20 anos. O senador, que disse ter tido um aprendizado único ao conviver com sua irmã cega, afirmou que, de todos os projetos, esse é o de que ele sente mais orgulho.
- Se há um projeto, dos mil que apresentei, que tenho maior orgulho de ter participado da votação é o Estatuto da Pessoa com Deficiência – disse.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que o Brasil vem dando passos importantes na adoção de políticas públicas voltadas para a inclusão das pessoas com deficiência e ressaltou o protagonismo do Senado na evolução dessa matéria no país.
Uma vez mais esta Casa dirige seus esforços na construção de uma sociedade mais justa, fraterna, solidária e igualitária – comemorou.
Solidariedade
Os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Fátima Bezerra (PT-RN), Omar Aziz (PSD-AM), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) subiram a tribuna para expressar a felicidade de votarem uma proposta tão importante para milhões de brasileiros.
Caiado destacou que o projeto é o mais inclusivo e moderno já redigido para atender pessoas com deficiência. Já Valadares ressaltou que a aprovação da proposta reafirma o espírito de solidariedade do Congresso e da sociedade brasileira “em torno de pessoas que merecem o respeito de todos”.
Estava presente na votação, que teve tradução em libras, a relatora do projeto na Câmara dos Deputados, deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP).
Inclusão social
A proposta prevê uma série de garantias e direitos às pessoas deficientes. Pelo texto, fica classificada como "pessoa com deficiência" aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que podem obstruir a sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
A tônica do projeto, com mais de 100 artigos, é a previsão do direito de as pessoas com deficiência serem incluídas na vida social nas mais diversas esferas por meio de garantias básicas de acesso, a serem concretizadas por meio de políticas públicas ou de iniciativas a cargo das empresas.
Um dos pontos é o direito ao auxílio-inclusão para a pessoa com deficiência moderada ou grave. Terá direito ao auxílio quem já recebe o benefício de prestação continuada previsto no Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que venha a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório da Previdência Social.
O FGTS também poderá ser utilizado na aquisição de órteses e próteses.
O texto aprovado proíbe expressamente instituições de ensino privadas de cobrarem mais de alunos deficientes, além de as obrigarem a reservar no mínimo 10% das vagas nos processos seletivos de ensino superior e de formação técnica.
Na área da saúde, proíbe os planos de praticarem qualquer tipo de discriminação à pessoa em razão de sua deficiência.
Os teatros, cinemas, auditórios e estádios passam a ser obrigados a reservar espaços e assentos adaptados. Na área do turismo, os hotéis também deverão oferecer uma cota de 10% de dormitórios acessíveis.
Garante-se, finalmente, o recebimento, mediante solicitação, de boletos, contas, extratos e cobranças em formato acessível.
Cotas
O texto aprovado estabelece que empresas com 50 a 99 empregados terão de reservar pelo menos uma vaga para pessoas deficientes ou reabilitadas. Atualmente, as cotas devem ser aplicadas pelas empresas com mais de 100 empregados. Os percentuais continuarão variando entre 2% e 5% do total das vagas. As empresas terão três anos para se adaptarem.
Para estimular a contratação de deficientes, a proposta muda a Lei de Licitações (8.666/1993) de maneira a permitir o uso de margens de preferência para as empresas que comprovem o cumprimento da reserva de vagas.
O projeto determina ainda que somente a contratação direta será levada em conta, excluído o aprendiz com deficiência de que trata a Lei da Aprendizagem.
Cadastro
O texto também cria o Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência com a finalidade de coletar e processar informações destinadas à formulação, gestão, monitoramento e avaliação das políticas públicas para as pessoas com deficiência e para a realização de estudos e pesquisas.
Prioridades
Várias prioridades passam a ser garantidas às pessoas com deficiência, como na tramitação processual, recebimento de precatórios, restituição do Imposto de Renda, além de serviços de proteção e socorro.
O texto estabelece as seguintes cotas mínimas para deficientes:
  • 3% de unidades habitacionais em programas públicos ou subsidiados com recursos públicos;
  • 2% das vagas em estacionamentos;
  • 10% dos carros das frotas de táxi;
  • 10% das outorgas de táxi;
  • 5% dos carros de autoescolas e de locadoras de automóveis deverão estar adaptados para motoristas com deficiência;
  • 10% dos computadores de lan houses deverão ter recursos de acessibilidade para pessoa com deficiência visual.

Janío e ALERJ aprovaram vale-transporte para visitantes de bandidos presos, com nosso dinheiro



Do jeito que as coisas vão na ALERJ a cidade de Cabo Frio e a Região dos Lagos pode dizer que seguimos sem nenhum deputado nos representando.

O deputado estadual Janío Mendes (PDT) e mais 37 deputados votaram a favor do vale-transporte para visitantes de bandidos presos.

É isso mesmo que você leu, estuprador, homicida, vagabundo que cometeu latrocínio (assalto seguido de morte), traficante, e toda a ordem de criminosos de facções criminosas passaram a ter visita íntima (FAZER SEXO na cadeia), receber a visita de parentes que levam lanchinho, pagos com nosso dinheiro, EU e VOCÊ vamos patrocinar a visita dos parentes desses vagabundos.

Já os parentes de suas vítimas não têm direito nem mesmo a vale-transporte para visitá-las nos hospitais, ou cemitérios, pois muitos das vítimas desses vagabundos, estupradores e assassinos, estão hoje morando no cemitério, ou passaram meses internados para se recuperarem (caso consigam) desses crimes bárbaros que a sociedade tem sido refém.

Graças a gente que nem o Sr. Janío Mendes os cidadãos de bem, terão que pagar a condução dos visitantes daqueles que os roubaram, feriram, espancaram, estupraram e/ou mataram.

Eu Álex Garcia tenho nojo de políticos como Janío Mendes que defende bandido ao invés de defender a sociedade, políticos como o senhor precisam ser banidos da vida pública, quem defende bandido não pode receber voto de pessoas de bem.

Segue a listagem completa dos deputados estaduais que nos obrigaram a pagar visita de bandido na cadeia: Ana Paula Rechuan, André Ceciliano, Bebeto, Benedito Alves, Bruno Dauaire, Carlos Minc, Daniele Guerreiro, Dionísio Lins, Dr. Julianelli, Dr. Sadinoel, Edson Albertassi, Eliomar Coelho, Enfermeira Rejane, Fábio Silva, Janío Mendes, Jorge Fellipe Netto, Luiz Martins, Luiz Paulo, Luiz Martins, Marcelo Freixo,  Marcelo Simão, Márcia Jeovani, Martha Rocha, Milton Rangel, Nelson Gonçalves, Paulo Ramos, Pedro Augusto, Pedro Fernandes, Renato Cozzolino, Rosenverg Reis,  Samuel Malafaia, Tânia Rodrigues, Thiago Pampolha, Tia Jú, Tio Carlos, Wagner Montes, Wanderson Nogueira, Zaqueu Teixeira, Zidan,

Votaram “não” a esse absurdo os Senhores Deputados: Filipe Soares, Flavio Bolsonaro e Zito.

Reproduzo agora o voto de Bolsonaro: "Sr. Presidente, os criminosos têm que pensar um pouco melhor antes de tirarem vidas, de assaltarem, de estuprarem, sequestrarem as pessoas. E, obviamente, nem sempre a ementa do Projeto diz tudo sobre o Projeto. Tenho certeza de que a população do Rio de Janeiro não quer que o dinheiro dos impostos que ela paga seja usado para pagar vale-transporte para familiares e visitantes de presos, tenho convicção de que não quer isso. Então, Sr. Presidente, o preso já custa muito caro para o cidadão. Não temos que arcar com mais essa conta. Espero que esta Casa também não tire dos seus cofres o dinheiro para pagar vale-transporte para os visitantes de presos no Rio de Janeiro. Encaminho o voto contra."

BRASIL

Deputados do Rio aprovam vale-transporte para familiares de presos

Proposta, de parlamentar da base aliada do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), já causa polêmica; benefício ainda poderá ser estendido a parentes de menores infratores

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O país tem quase meio milhão de detentos e 43% da população carcerária é provisória
Governo Pezão promete se posicionar até o próximo dia 27
Os deputados da Assembleia Legislativa do Rio aprovaram em votação um projeto de lei que prevê o pagamento de vale-transporte para os parentes de presos nos deslocamentos para visitas às unidades prisionais do Estado. A proposta, de um parlamentar da base aliada do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), segue agora para sanção ou não do peemedebista.

Elaborado pelo deputado André Ceciliano (PT-RJ), o projeto foi aprovado em segunda votação na última quinta-feira (11) por 38 votos a 3 na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).
Mesmo sem ainda ter se tornado lei, a proposta já causa discussão e polêmica -ainda mais num momento em que o Estado do Rio passa por cortes em seu orçamento. "É um absurdo. Estamos falando de pessoas que praticaram crimes, muitas vezes mataram pessoas. Não podemos usar dinheiro de impostos com uma coisa dessas", disse o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP-RJ), um dos três parlamentares a votar contra a medida.
O projeto foi votado como parte do programa de "Humanização no Atendimento aos familiares e visitantes de detentos". De acordo com Ceciliano, a ideia é aproximar o preso de suas famílias. Dessa forma, acredita o deputado, a presença familiar irá estimular a ressocialização dos detentos.
O petista disse que não estipulou quem deve bancar o plano, pois quer deixar o governador com liberdade para tomar esta decisão.
Atualmente, o sistema penitenciário do Rio tem cerca de 35 mil detentos, de acordo com levantamento do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
O projeto não estima quanto será custo com o vale-transporte. O governo Pezão analisa o projeto do petista e promete se posicionar até o próximo dia 27.
Extensão de benefício
O projeto de lei nem foi sancionado pelo governador e um outro já aguarda para entrar em votação na Alerj. De acordo com a nova proposta, o pagamento de vale-transporte também seria extensivo a parentes de menores infratores internados no sistema sócio-educativo do Rio.