NOVA SANGRIA NOS TRABALHADORES E APOSENTADOS
Não saciados com o sangue dos
velhos aposentados e dos trabalhadores regidos pelo RGPS que serão as próximas vitimas,
os vampiros planejam mais sangria para alimentar a volúpia insaciável e
criminosa desse governo corrupto e incompetente. Não satisfeito com a malvadeza
cruel praticada contra aposentados e trabalhadores, o Ministério da Fazenda trama
mais trucidamento dessa classe que já padece há muitos anos no ostracismo
social. O fato é grave e temos que reagir. Não podemos permitir a continuação
desse genocídio. Se quiserem nos matar, nos matem, mas lembre-se que a nossa
dignidade, a nossa honra e o nosso amor pelo Brasil, se perpetuará para sempre.
(Valter Almeida)
LEIA O PLANEJAMENTO DESSE CRIME.
Ministério da Fazenda quer mudar regras da Previdência
O Ministério da Fazenda tem medidas prontas para recuperar o
ajuste fiscal do governo. Elas combinam novos cortes de gastos com mais aumentos
de tributos. No lado dos gastos, o governo esbarra no engessamento do
Orçamento. Cerca de 90% de todas as despesas federais são obrigatórias, isto é,
não podem ser cortadas. Neste caso, a equipe do ministro Joaquim Levy tem
preparado projetos de leis que alteram regras da Previdência - área onde a
"sangria" com os gastos é maior.
O deficit da Previdência vai saltar de R$ 56 bilhões em 2014
para R$ 125 bilhões em 2016, uma trajetória que, na Fazenda, técnicos comparam
com a do Titanic prestes a atingir um iceberg. As medidas preveem apertos duros
nas concessões de auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez, além de
mudanças na qualificação dos beneficiários para que possam voltar ao mercado de
trabalho e do estabelecimento de uma idade mínima para homens e mulheres se
aposentarem. O Brasil é um dos poucos países que não conta com regra de idade
mínima, apontam técnicos da equipe econômica, numa das raras reformas onde há
sintonia pura entre Levy e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Mudanças na Previdência, no entanto, serão discutidas com
sindicalistas e empresários antes de serem enviadas ao Congresso. Mesmo que
sejam aprovadas, os efeitos somente ocorrerão a longo prazo. Mas o governo
entende que haverá sinalização importante para o mercado e as agências com a
discussão da reforma.
Outra proposta na mesa é uma revisão dos contratos de
custeio da máquina pública. Ainda não se sabe, porém, quais seriam. Um auxiliar
da presidente Dilma Rousseff disse ao Estado que a ideia é fazer um
"pente-fino" nas contas, na tentativa de encontrar uma solução.
No lado da arrecadação, o governo ainda não desistiu
totalmente da recriação da CPMF, que poderia ressurgir com uma promessa fixada
em lei de que duraria por apenas 24 meses, dando ao governo uma margem de
manobra para arrumar as contas públicas. Outras saídas continuam em estudo,
como a taxação de grandes fortunas, como deseja o PT, e mesmo a tributação com
Imposto de Renda a 15% dos lucros e dividendos distribuídos pelas empresas, que
poderiam, em contrapartida, receber desonerações do Imposto de Renda Pessoa
Jurídica. Essa saída poderia render até R$ 40 bilhões ao governo, mesmo
excluindo as empresas inscritas no programa Super Simples.
Reunião
A presidente deve começar neste domingo, na reunião que fará
no Palácio do Alvorada, a colocar em prática as manifestações de apoio dadas
por ela e seus ministros petistas a Levy. Considerado pelo mercado financeiro e
pelos investidores internacionais como "âncora" da gestão Dilma, Levy
avalia que reverter o rombo de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016 e buscar a
meta original de esforço fiscal é a única forma de evitar um rebaixamento do
Brasil perante as agências de rating. As informações são do jornal O Estado
de S. Paulo.
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