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sábado, 24 de janeiro de 2015

Aposentados

O arrocho fiscal do governo

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Por Maurício Oliveira – Assessor econômico

O ano de 2015 será, portanto um ano de arrocho fiscal e monetário com sérias restrições orçamentárias para qualquer tipo de gasto público.
A seguir, são listadas as medidas fiscais para a busca do equilíbrio das contas públicas e suas possíveis conseqüências para a economia e para os consumidores. Essas medidas deverão gerar um aprofundamento da recessão econômica, um arrocho para os trabalhadores da ativa e para os aposentados e pensionistas e uma redução substancial do consumo.

1.    Benefícios sociais
Arrocho no seguro-desemprego, nas pensões por morte e no auxílio-doença. As regras de concessão desses benefícios ficaram mais rígidas. A meta é economizar R$ 18 bilhões. Trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas serão prejudicados.

2.    Sem subsídios
O governo aumentou a taxa de juros de longo prazo (TJLP), de 5% para 5,5% ao ano, como forma de reduzir os subsídios tributários bancados pelo Tesouro Nacional. A taxa continuará subindo trimestralmente.

3.    Setor público
Os ministérios terão que cortar 30% de suas despesas de custeio, sobretudo com diárias e viagens. A meta é economizar R$ 1,9 bilhão por mês, ou R$ 22,7 bilhões por ano. Nem saúde e educação escaparam.
4.    Luz cara
O Tesouro Nacional deixará de subsidiar as tarifas de energia elétrica. Com isso, as contas de luz ficarão, em média, 30% mais caras neste ano. Por baixo, os consumidores pagarão R$ 23 bilhões a mais para sanear financeiramente as empresas de energia.

5.    Casa própria
A Caixa Econômica Federal anunciou aumento das taxas de juros nos financiamento de imóveis com valores superiores a R$ 190 mil. É uma forma de aproximar o banco público das taxas praticadas no mercado. Isso significa um encarecimento do crédito imobiliário, afastando as populações de baixa renda da casa própria.

6.    Meta de superávit primário
O superávit primário (sobra de recursos União) será novamente perseguido. O Ministério da Fazenda comprometeu-se a entregar uma meta de 1,2% do Produto Interno bruto (PIB) em 2015 e 2% em 2016 e 2017. A economia será usada para o pagamento de juros da dívida pública.

7.    Taxa de juros Selic maior
Logo depois das eleições, o banco Central elevou a Selic de 11% para 11,25% ao ano. Depois, para 11,75%. Na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) a taxa deve passar para 12,25%. O intuito é o de controlar a inflação.

8.    A volta da CIDE nos combustíveis
O Ministério da Fazenda vai ressuscitar a CIDE, o imposto sobre combustíveis. A perspectiva é de que o preço da gasolina e dos demais derivados do petróleo suba e a arrecadação chegue a R$ 12 bilhões por ano para os cofres da União. Também pode aumentar a alíquota do PIS/Cofins sobre combustíveis.

9.    Aumento de Impostos
A meta é acabar com todos os subsídios dados pelo tesouro Nacional. Começou com o fim da redução do IPI para carros e deve se estender pelo IPI da linha branca e de materiais de construção. A recomposição desse tributo deve render mais de R$ 10 bilhões ao ano.
Ainda na ânsia de ampliar as receitas tributárias está prevista também a elevação do PIS/Cofins sobre produtos importados, cosméticos e artigos de higiene pessoal.
AÇÃO DAS PERDAS DO FGTS
A FETIESC vem prestar aos trabalhadores alguns esclarecimentos sobre a nova ação referente às perdas nas contas do FGTS.
Primeiramente, registramos que as FIFA 14 Coins assessorias jurídicas da Federação e de seus sindicatos estão preparados para entrar com esta ação e que, FIFA 15 Coins por questões éticas, estão avaliando todas as possibilidades e riscos em questão.
As contas do FGTS são corrigidas pela TR e desde 1999 esta tem ficado muito abaixo da inflação medida pelo INPC e outros índices oficiais. Portanto, a ação fundamenta-se na tese de que as contas FIFA 15 Ultimate Team Coins do FGTS estão perdendo valor real e que a TR deveria ser substituída por outro índice de correção monetária.
Entretanto, por ser uma ação   muito recente, existem poucas decisões judiciais acerca da matéria e estas decisões são ainda de primeiro grau e, pelas notícias apuradas até agora, foram decisões de improcedência da ação, ou seja, negando o direito aos trabalhadores.
Portanto, replique rolex e considerando, também, o aspecto político que cerca este assunto, tudo indica que esta ação enfrentará muita resistência e que o caso deverá ser resolvido nas instâncias superiores da justiça. Fato este que demandará bastante tempo.
Considerando questões de riscos como dificuldade de recursos por falta de decisões paradigmas,  nike air max pas cher coisa julgada prematura, sucumbência, etc., orientamos os trabalhadores a consultarem seus sindicatos antes de aderir a propostas com promessas de ganho fácil e sem riscos.fake rolexcheap tag heuer replica watches

A farsa do Fator Previdenciário
 
Alguns dados do   Cheap FIFA 15 Coins Ministério da Previdência Social indicam que o homem está se aposentando, em média, com 54,8 anos de idade e com 35,2 de contribuição, com o fator previdenciário “comendo” praticamente 30%. E com base nestes dados, alguns matemáticos indicam que o trabalhador deveria aguardar mais 7 anos para se aposentar e assim não perder os 30%. Cheapest FIFA 15 Coins
Entre todas as matemáticas, esquecem sempre de uma pequena conta, especialmente porque a aposentadoria, desde  cheap fut coins 1991, não exige a rescisão do contrato de trabalho. Assim, Tonico da Silva, com a média contributiva de 2 mil reais se aposentaria hoje com 1.400, conseguindo a integralidade daqui a 7 anos. Será que vale a pena esperar?? Rolex pas cher
A conta é fácil: basta multiplicar os 1.400 reais por 91 (7 anos e seus 13ºs), obtendo 127.400 reais; divida este resultado pela diferença obtida com a espera, 600 reais, e teremos 212 meses, mais de 17 anos, para recuperar o que Tonico deixou de receber. Ainda resta alguma dúvida se valeria a pena esperar 7 anos para se aposentar com a média integral??!?Replique Montre
É mais uma alegação sem sustentação econômica, jurídica ou mesmo ética, uma grave aleivosia. A tecnocracia reclama da desaposentação, mas acabou com o pecúlio – a devolução das contribuições de quem já estava aposentado -; desprezou a exigência da rescisão contratual tentando diminuir a importância da aposentadoria – retirada para os seus aposentos – e agora pretende enganar os trabalhadores com o falso convencimento do adiamento do benefício.replica watches,replica handbags
O resultado matemático da espera de 7 anos – aguardando 17 para recuperar o dinheiro que não recebeu – não pareceu muito interessante. Talvez fosse melhor se aposentar e aplicar os proventos da aposentadoria nos 7 anos seguintes, buscando uma diferença melhor para somar a partir de então. Vamos provocar a matemática e acabar com o fator previdenciário.Panerai Radiomir Black Seal Replica

Mudança reduz acesso a seguro-desemprego
Apresentada no fim do ano passado pela nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff, a mudança nas regras do seguro-desemprego pode reduzir em mais de 26% o acesso ao benefício social. Na prática, as novas exigências feitas pelo governo criaram barreiras e restrições para a concessão do seguro ao desempregado.
 
O cálculo foi feito pelo Ministério do Trabalho a partir de uma simulação de como seria a concessão do benefício se as novas regras fossem aplicadas sobre a base de dados dos pedidos feitos em 2014. No ano passado, cerca de 8,5 milhões de pessoas solicitaram o benefício.
Os dados mostram que as novas regras previstas na Medida Provisória 665 levariam à recusa de concessão de mais de 2,2 milhões de pedidos. O número representa 26,58% do total - 6,5 vezes maior que os 351 mil benefícios de fato recusados em 2014 ainda sob a regra antiga. 
A norma ainda em vigor exige seis meses trabalhados nos últimos três anos para a obtenção do benefício. Com a nova regra, o desempregado deverá ter recebido salários em pelo menos 18 meses nos últimos dois anos para fazer a primeira solicitação. Para o segundo pedido, serão exigidos 12 salários nos últimos 16 meses. Para a terceira, ele deverá ter recebido salários nos seis meses imediatamente anteriores à data da dispensa. 
Sob a regra atual, 195 mil pedidos foram negados em 2014 a trabalhadores que não tinham recebido pelo menos seis salários na primeira solicitação e outros 155 mil aos que não tinham recebido seis salários no segundo pedido. 
Metade. A análise do ministério mostra que cerca de 50% das pessoas que pediram o benefício pela primeira vez em 2014 teriam resposta negativa sob o novo regulamento. No ano, 3,6 milhões de pessoas fizeram o requerimento pela primeira vez. O ministério informou, ainda, que o volume de pessoas enquadradas nas novas regras ao solicitar o seguro pela segunda vez seria mais positivo - 66,81% teriam o pedido aceito. 
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, vê os números de forma positiva. Para ele, o cenário está mudando para defender o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “Nenhum direito está sendo suprimido.” 
O seguro-desemprego pode ser solicitado pelo trabalhador dispensado sem justa causa. É pago em no máximo cinco parcelas. O valor do benefício varia de acordo com o salário médio do desempregado nos três meses anteriores à dispensa, não podendo ser inferior ao valor do salário mínimo, hoje em R$ 788. 
O anúncio das mudanças foi feito no fim de dezembro no Palácio do Planalto por uma equipe de ministros, juntamente com alterações em regras de abono salarial, auxílio-doença e pensão por morte.  
O pacote é parte do compromisso assumido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de ajustar as contas de governo. Foi tratado de forma oficial como uma maneira de acabar com “distorções” na concessão de benefícios. O novo modelo de acesso ao seguro-desemprego passa a valer em março, três meses após a publicação da MP no Diário Oficial da União.
CONGRESSO PODE APROVAR NOVA APOSENTADORIA PARA TRABALHADORES
O Congresso pode promover nos próximos dias uma importante alteração nas normas que regulamentam a aposentadoria pela Previdência Social, acabando com o fator previdenciário. Hoje, ao se aposentar pelo INSS por tempo de contribuição (35 anos para homens e 30 anos para as mulheres), o trabalhador leva em conta a média dos 80% maiores salários pagos desde julho de 1994. Até ai, tubo bem. O problema é que entra o cálculo também o chamado fator previdenciário, que considera a idade do trabalhador e sua expectativa de vida, ou seja, quanto tempo se estima que ele vá viver após a aposentadoria, o chamado fator previdenciário.
  
Para que você faça idéia do peso da fator previdenciário no valor da aposentadoria, basta saber que, hoje, um trabalhador com 53 anos e com 35 anos de contribuição pelo teto, ou seja, pelo maior valor possível, vai receber cerca de R$ 1.700,00, quando, sem o fator previdenciário receberia também o teto da previdência, de R$ 3.038,99. Essa foi a maneira de a Previdência forçar o trabalhador a adiar a aposentadoria, contribuindo por mais tempo e/ou solicitando o beneficio com uma idade mais avançada.

O Senado aprovou na semana passada, em regime de urgência, o Projeto de Lei Nº 296/03, que acaba com o fator previdenciário. O texto retorna agora a Câmara. Se aprovado, deverá devolver aos trabalhadores a possibilidade de se aposentar com um valor mais próximo das contribuições. Hoje isso só é possível para um trabalhador que se aposenta com idade próxima a 63 anos e, quase sempre, com mais de 40 anos de contribuição.

Justiça dá benefício especial a trabalhadores da saúde


Os trabalhadores da área da saúde precisam de laudos para comprovar que suas atividades colocam em risco a própria saúde.
A boa notícia é que o benefício tem mais chances de sair com ação na Justiça Federal.
Agora mostra hoje algumas profissões que têm garantido decisões favoráveis no TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) e no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Para conseguir o direito à contagem especial no tempo de contribuição, o segurado precisa comprovar que fica permanentemente exposto a agentes biológicos, como vírus, bactérias, fungos e agentes infectocontagiosos.
Os profissionais de hospitais são os que mais garantem o benefício especial, mesmo aqueles que foram contratados para atuar em áreas administrativas.

9,94 milhões podem ficar sem abono do PIS

As restrições impostas pelo governo na concessão do abono do PIS (Programa de Integração Social) deverão deixar cerca de 9,94 milhões de trabalhadores sem esse direito a partir do ano que vem.
Os dados são de um estudo do Dieese (departamento de estatística), que avalia o impacto do pacote de corte de gastos anunciado no final de 2014.
O documento coloca em questão os cortes no abono e no seguro-desemprego e critica o que qualifica como "falta de justificativa" do governo o fato de o ajuste se "iniciar pela parcela mais vulnerável da população".
Segundo a instituição, 43,4% dos trabalhadores formais permanecem por menos de seis meses em um mesmo emprego e 54,8% ganhavam, em 2013, até dois mínimos

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Seguro-desemprego é benefício ultrapassado, diz Joaquim Levy

23/01/2015 16:16

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Em meio a um ajuste fiscal já estimado em R$ 45,8 bilhões, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o modelo do seguro-desemprego está "completamente ultrapassado". A afirmação foi dada em entrevista ao jornal britânico Financial Times durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Levy utilizou o benefício como exemplo para defender a necessidade de cortes e reformas em diversas áreas. Entretanto, ele fez questão de reforçar que o Bolsa Família não será atingido.
"O mundo está mudando e é hora do Brasil mudar", afirmou o ministro, acrescentando que as políticas anticíclicas têm limite, "especialmente quando você vê que as duas maiores economias do mundo (EUA e China) estão também mudando sua postura".
Para Levy, o País precisa de reformas estruturais mais do que de estímulos: "Assim que pusermos a casa em ordem, a reação será positiva", defendeu. Em março, novas regras para a obtenção do seguro-desemprego passam a valer e podem restringir o acesso de mais de 2 milhões de trabalhadores, segundo cálculo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O jornal ainda destaca que há dúvidas se o ministro da Fazenda receberá apoio inequívoco da presidente Dilma Rousseff, conhecida por seu perfil intervencionista. Levy rebateu a afirmação: "a presidente Dilma é uma pessoa muito decidida e entende as escolhas". Ele acrescentou dizendo que "não está sozinho no governo."

NOTA DE REPÚDIO DO SINDNAPI | A Vaca Tossiu

nota de repudio
Durante a campanha eleitoral, a presidente Dilma afirmou que não mexeria em direitos trabalhistas “nem que a vaca tossisse”, conforme o ditado do improvável. No entanto, no final do expediente de 2014, há três dias da virada do ano, com a maioria das pessoas com a cabeça nas festanças, o Governo anunciou um pacote de medidas, alterando itens como seguro-desemprego, auxílio-doença, pensão por morte e abono. Ou seja, “a vaca tossiu”, pois os direitos foram alterados e pouca gente viu...
O desequilíbrio nas contas do país, resultado de ações da atual gestão, faz com que o governo adote medidas que interferem diretamente em benefícios importantes. A solução da má gestão dos recursos não pode ser equacionado de forma simplista,  transferindo a conta negativa para os cidadãos brasileiros, retirando recursos de quem geralmente mais necessita. 
Em outro campo, o Governo foi generoso com os grandes conglomerados industriais, que se beneficiaram com isenções fiscais em nome de um possível “desenvolvimento”. Desta forma ampliaram sua competitividade e seus lucros, impulsionados por recursos que vieram a faltar aos cofres públicos. O desenvolvimento não correspondeu aos “investimentos”, porém, a conta, como sempre, chegou para os brasileiros, que agora tem de cobrir o déficit. 
As medidas anunciadas invertem a lógica ideológica por um governo voltado para ações sociais – não de caridade, mas que vise amparar as pessoas diante de situações de fragilidade frente à inserção e manutenção de uma vida com respeito e dignidade. 
Evidente que existem distorções, mas essa pequena parcela da população, que tenta se beneficiar ardilosamente, via recursos do Governo, poderia ser combatida por meio de medidas específicas para suas correções e não de forma que a maioria acaba sendo penalizada.

SAÚDE E VIDA | A sexualidade na melhor idade

sexo terceira idadeDr. Luiz Alberto Catanoce - Em nossa sociedade, temos a ideia errada de que o idoso é um ser assexuado, que não tem o interesse sexual, deixando de ter o desejo e os prazeres sexuais como antes. 
São muito importantes esses preceitos e tabus, pois enquanto houver vida também haverá a possibilidade da vivência sexual satisfatória e prazerosa, principalmente para aqueles que cuidaram e ainda cuidam da sua saúde. 
Para tanto, as pessoas devem compreender que na melhor idade, ao invés de nos estressarmos com o desempenho, que já não é como aos nossos 20 anos, ocorrem mudanças em nosso corpo e que devemos buscar recursos e maneiras para melhor aproveitar a sexualidade, sempre respeitando as limitações do nosso corpo para a prática do sexo.
Pesquisas recentes, publicadas na Revista New England of Medicine, mostram que muitos idosos praticam sexo com mais desenvoltura e prazer, muitas vezes maiores que os jovens, tendo uma vida ativa, ao contrário da maioria, que vê a atividade sexual como algo natural na vida.
Com o envelhecimento não há perda da libido (desejo) e muito menos da potência. Quando ocorrem são consequência de doenças sistêmicas, tais como DIABETES, circulatórias, neurológicas e ou emocionais, por isso temos que cuidar da saúde física e mental de forma plena, pois controlando todas essas doenças desde o início pode-se ter uma terceira idade com muito vigor, suficiente para que o idoso aproveite essa etapa da vida. Talvez a quantidade não será a mesma, porém, a qualidade, com certeza poderá ser superior.
O sexo implica em afeto e a idade não limita essa relação. E o bem estar que uma vida sexual ativa e saudável fornece está ligada a secreção da endorfina, que age no corpo pela ativação da circulação, proporcionando uma sensação de conforto para todos.

REAJUSTE | Será de 6,23%: 600 mil despencam para o salário mínimo

dinheiro poucoAposentados, pensionistas e segurados do INSS que ganham acima do salário mínimo (R$ 788) vão amargar mais um ano sem aumento real. E para piorar, a correção que sairá este mês será menor do que a inflação oficial.
Os benefícios de quase 10 milhões de pessoas no país terão reajuste de 6,23%, de acordo com o acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano passado. O indicador foi divulgado ontem pelo IBGE. Uma aposentadoria de R$ 1,5 mil, por exemplo, terá um adicional de R$93,45, passando a R$1.593,45.
O teto previdenciário subirá dos atuais R$4.390,24 para R$4.663,75 a partir deste mês. Já os mais de 22 milhões de segurados vinculados ao piso terão reajuste de 8,8%, passando de R$ 724 para R$ 788.
O INPC, que serve de parâmetro para reajustar os benefícios superiores ao mínimo ficou 0,18 ponto percentual abaixo do IPCA, segundo o IBGE. O índice fechou o mesmo período em 6,41%, dentro do teto da meta inflacionária do governo de 6,5%.
O Ministério da Previdência Social informou ontem que o aumento dos aposentados que recebem acima do mínimo será oficializado no começo da semana que vem, quando sairá uma portaria interministerial (Fazenda e Previdência) no Diário Oficial da União (DOU) para estabelecer a correção. Em janeiro do ano passado, as aposentadorias foram reajustadas em 5,56%.
A folha de pagamento dos benefícios do INSS fecha entre os dias 14 e 15 de cada mês. Tanto o aumento do salário mínimo (8,8%), quanto os 6,23% para quem ganha mais que o piso serão pagos na folha de janeiro. Quem recebe o mínimo começa a ter os depósitos de seus benefícios reajustados a partir do dia 26.
Os primeiros a receber o aumento são aqueles segurados que possuem final de benefício 1 e ganham R$ 788. A folha dos aposentados que têm benefícios acima do mínimo começa a ser creditada em 2 de fevereiro.
O anúncio do acumulado do INPC provocou irritação em representantes dos aposentados. O presidente da COBAP, Warley Martins, reclamou de mais um ano de achatamento salarial. Segundo ele, um levantamento da entidade revela que de 550 mil a 600 mil aposentados em todo o país vão passar a receber o piso previdenciário de um salário mínimo, devido à falta de aumento real.
“Cada vez mais aposentados passam a receber um salário mínimo devido à política de correção do governo que não nos garante aumento real. Muitos contribuíram a vida toda sobre patamares mais elevados de salários e hoje são empurrados para o piso”, afirma.
De acordo com Martins, desde que o governo passou a usar o INPC como base para corrigir as aposentadorias maiores, as perdas já superaram 80% nos últimos 23 anos.
IPCA fecha em 6,41%
Preços das passagens aéreas e das carnes e o valor das refeições fora de casa foram os grandes vilões da inflação oficial em 2014, medida pelo IPCA. O indicador fechou com alta acumulada de 6,41%. O percentual ficou abaixo do teto da meta do governo (6,5%). Em dezembro, o índice subiu 0,78%, ante variação de 0,51% registrada em novembro. Em dezembro de 2013, ficou em 0,92%.
Segundo o IBGE, a elevação das passagens aéreas atingiu 42,53% e levou o grupo transportes para 1,38%, o maior resultado no mês. Subiram: etanol (1,31%), automóvel novo (0,69%), ônibus intermunicipal (0,64%) e gasolina (0,61%) também destaques no grupo Transportes. Na gasolina, a variação de 0,61% é reflexo, nas bombas, de parte do reajuste de 3% ocorrido nas refinarias desde 7 de novembro. No caso do etanol, o aumento de 1,31% já manifesta o início da entressafra da cana-de-açúcar.
No grupo dos alimentos, a pressão veio da alta de preços de 3,73% das carnes e das refeições fora de casa (1,41%). O feijão com arroz também ficou mais caro, com o primeiro item chegando a subir 9,26%, em média, enquanto o arroz ficou mais caro em 1,81%.

O setor de vestuário registrou elevação de 0,85%, pressionado por roupas masculinas e femininas, com alta de 1,21%.

O MOMENTO DE PARAR | 8 verdades que você deve encarar sobre a aposentadoria

previdenciaPortal Exame - Quanto economizar para a aposentadoria é uma fórmula mágica buscada por muitas pessoas que tentam planejar a renda no futuro. Mas esse cálculo não irá necessariamente refletir a realidade, por isso não é uma garantia de que você terá uma aposentadoria tranquila.
O valor que será necessário ao se aposentar depende de muitos fatores que são difíceis de prever. “Nem as instituições financeiras se arriscam a oferecer benefícios pré-definidos”, diz Humberto Veiga, consultor financeiro e autor do livro “Tranquilidade financeira: saiba como investir no seu futuro”. 
Como resultado, muitas pessoas podem chegar à terceira idade com grandes limitações financeiras, segundo Mauro Machado, consultor sênior de previdência privada da consultoria Mercer. "Os poupadores se deparam com despesas que não param de crescer e concluem que não se prepararam para ter a montanha de dinheiro necessária nessa fase da vida”. 
Para minimizar esse risco, o poupador deve iniciar o planejamento da aposentadoria o quanto antes e ter consciência do que deve incluir no cálculo do valor necessário para viver bem mais tarde. 
Veja a seguir oito fatos que devem ser encarados por quem pretende ter conforto financeiro no futuro: 
1) Você vai viver mais e precisará de mais dinheiro 
O aumento da expectativa de vida deve ser incluído no cálculo da renda que deve ser poupada para a aposentadoria, pois exige o aumento do valor da reserva financeira para o futuro. 
A expectativa de vida do brasileiro ao nascer, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atingiu 74,9 anos em 2013, último dado disponível. 
No início da década de 80, essa estimativa era de 62,5 anos. Ou seja, o aumento na expectativa de vida do brasileiro no período aumentou 12,4 anos, em média.
A estimativa dos anos de sobrevida varia conforme a idade do poupador e deve ser considerada no planejamento, assim como o nível de renda, diz Veiga. Quanto mais dinheiro o poupador tem, maiores são suas chances de acessar tratamentos médicos mais sofisticados e, consequentemente, viver mais.
2) A vontade de se aposentar mais cedo aumentou
O objetivo se aposentar o quanto antes deve ser analisado pelos brasileiros, segundo os consultores financeiros ouvidos por EXAME.com.
Um estudo sobre aposentadoria realizado pelo HSBC em 2013 apontou que o brasileiro espera se aposentar aos 46 anos, mais cedo do que os entrevistados de outros 14 países pesquisados, e bem antes do que a média global calculada pelo levantamento, de 59 anos.
Segundo Gustavo Cerbasi, consultor financeiro e autor do livro “Adeus Aposentadoria”, com a tendência de aumento da expectativa de vida, ficou mais arriscado depender da previdência social, concedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dos investimentos feitos por conta própria. “É mais provável que a renda necessária para ter conforto no futuro acabe antes do prazo esperado”.
Para Cerbasi, o desejo de se aposentar mais cedo pode esconder uma insatisfação do poupador com seu emprego. Essa frustração faz com que a pessoa busque trabalhar mais para se livrar mais cedo do “fardo”.
Nesse caso, o consultor financeiro recomenda que o poupador busque realizar um projeto que o motive a continuar trabalhando, ainda que em um ritmo mais lento. “Além de diminuir a urgência da aposentadoria, o projeto pode aumentar a renda nessa fase da vida”.
3) Você deve depender cada vez menos do benefício do governo
Já é um consenso entre os especialistas a recomendação de que o brasileiro não deve mais depender da aposentadoria concedida pelo governo se o objetivo é ter uma vida confortável no futuro.
Com o aumento da expectativa de vida, o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição é reduzido. Isso acontece por causa do chamado fator previdenciário.
Para calcular a aposentadoria que será recebida, o INSS inclui no cálculo algumas variáveis, como a idade, o tempo de contribuição e o fator previdenciário. Ocorre que esse fator é alterado toda vez que aumenta a expectativa de vida calculada pelo IBGE, de maneira que a cada ano o seu efeito redutor sobre o valor do benefício fique maior.
Com isso, a cada ano fica mais desvantajoso se aposentar mais cedo, mesmo se o trabalhador já tiver cumprido o tempo de contribuição exigido para receber sua aposentadoria.
Segundo o levantamento do HSBC, 46% dos entrevistados no Brasil declararam depender do benefício concedido pelo governo na aposentadoria. O número só não é maior do que o registrado no México (54%) e na França (83%).
Para Machado, da Mercer, essa dependência dos valores da previdência social precisa diminuir. “O brasileiro ainda pensa que vive em um país jovem, como o da década de 80. Mas a população envelheceu desde então, o que reduziu o valor do benefício”.
Valores menores concedidos pelo governo já são realidade em países como população mais idosa, como Japão, Europa e Estados Unidos. “Ajustar os valores é necessário para não colocar todo o sistema de benefícios em risco”, diz Cerbasi.
4) Sua capacidade de poupança deve ser cada vez maior
Especialistas da Mercer recomendam ter como renda na aposentadoria ao menos 80% do valor do último salário recebido. Mas o ideal é receber 100% do último salário no período de inatividade para manter o padrão de vida.
O valor poupado para a aposentadoria deve corresponder a, no mínimo, 10% da renda mensal do poupador. Para quem não tem possibilidade de poupar o valor mínimo indicado, Cerbasi recomenda poupar o possível e reduzir gastos até atingir esse porcentual.
A prioridade deve ser o corte de despesas com automóveis e outros bens materiais. "Outros gastos, como despesas com educação, permitem ao poupador se preparar melhor para o futuro. Já gastos com lazer devem ser preservados porque diminuem a frustração causada pela necessidade de economizar”, diz Cerbasi.
Especialistas da Mercer também recomendam que o porcentual da renda a ser economizado para a aposentadoria aumente ao longo dos anos, conforme a evolução da capacidade financeira. O aumento deve ser progressivo até que a capacidade de poupança atinja 19% do salário mensal.
Quanto mais semelhante ao último salário recebido pelo poupador for a renda recebida durante a aposentadoria, menor será a necessidade de rever despesas, segundo pesquisa da Mercer com mais de 11 mil aposentados no país, divulgada no final do ano passado.
O levantamento aponta que, dentre os aposentados que conseguiram ter uma renda correspondente a pelo menos 80% do valor do último salário na aposentadoria, apenas 34% tiveram de rever despesas.
O número aumentou para 61% no caso de quem economizou de 40% a 80% do salário, e subiu para 65% para quem guardou menos de 40% do valor do último salário recebido antes de se aposentar.
5) Você precisa buscar outras fontes de renda no futuro
Continuar a trabalhar após se aposentar já é uma realidade. Segundo pesquisa da Mercer, 31% dos aposentados continuam a ter trabalhos remunerados nessa fase da vida. O porcentual sobe para 42% entre quem tem renda acima de 10 mil reais.
A pesquisa do HSBC aponta que, mesmo depois de se aposentar, os brasileiros estariam dispostos a trabalhar até os 57 anos. O número fica abaixo da média mundial, de 60 anos.
Para Machado, da Mercer, esse objetivo também deve ser revisto. “Ou o poupador precisará guardar ainda mais dinheiro ou terá de diminuir seu padrão de vida de forma bastante significativa para realizar esse desejo agora”.
Iniciar uma segunda carreira mais prazerosa ou começar a empreender a partir dos 45 anos pode ajudar a complementar a renda no futuro. “Completar 65 anos não deveria ser visto como uma data limite para se aposentar. Com uma boa qualidade de vida, o poupador pode conseguir trabalhar até os 80 anos”, diz Cerbasi.
Essa preparação para obter uma RENDA EXTRA no futuro deve começar pelo menos 15 anos antes da data estimada para a aposentadoria. A opção, no entanto, exige experiência e também recursos financeiros, seja para fazer o investimento inicial no negócio próprio quanto para bancar eventuais despesas com qualificação.
6) Aplicações de longo prazo devem ser monitoradas
Os investimentos de longo prazo precisam ser acompanhados pelo poupador durante a acumulação da reserva financeira para a aposentadoria. Além de ampliar a possibilidade de ganhos, o hábito também evita prejuízos com as aplicações financeiras.
De tempos em tempos, é recomendável corrigir pela inflação o valor já acumulado para a aposentadoria para verificar se será necessário mudar o planejamento. Esse é um ponto importante do projeto para a aposentadoria, já que no longo prazo a inflação pode corroer boa parte do montante poupado.
Impostos e taxas que incidem sobre os investimentos também devem ser incluídos no cálculo, diz Cerbasi.
O investidor também deve analisar os benefícios oferecidos pelo plano de previdência da empresa, diz Machado, da Mercer. “O beneficiário deve comparar o plano com as rentabilidades que são oferecidas por diversas aplicações no mercado financeiro”.
Cerbasi recomenda que a carteira de investimentos também seja alterada diante de mudanças no cenário econômico. O investidor pode buscar aplicações com maior rentabilidade, de acordo com o cenário da economia e seu perfil de risco.
Uma maior experiência com aplicações financeiras e maior tempo disponível permite que poupadores possam gerenciar mais de perto a carteira de aplicações com o passar dos anos, diz Cerbasi.
Na opinião do consultor financeiro, em vez de buscar GANHAR DINHEIRO com investimentos mais arriscados, o poupador mais jovem deveria se preocupar mais em obter conhecimentos relacionados à carreira e projetos de empreendedorismo que possam ser realizados no futuro. “Dessa forma é possível criar um patrimônio mais consistente e sustentável ao longo da vida”.
7) Se prepare para manter ou aumentar o nível de gastos na aposentadoria
A crença de que as despesas diminuem na fase mais avançada da vida é um mito. Pesquisa da Mercer aponta que, enquanto gastos com educação e lazer são reduzidos em 16% e, com transporte, em 13%, os gastos médicos podem aumentar 24% nessa fase da vida.
Ou seja, o aumento das despesas com saúde praticamente elimina a economia obtida com outros tipos de gastos. “A assistência médica se tornou um problema no país. As operadoras oferecem poucos planos individuais, que costumam ter custos muito elevados”, diz Machado, da Mercer.
Já os gastos com habitação e alimentação tendem a se manter nessa fase da vida e correspondem, juntos, a 47% da cesta de consumo do aposentado, de acordo com analistas da consultoria.
Um potencial aumento de custos durante a aposentadoria torna necessária uma renda crescente nessa fase da vida, que pode ser obtida tanto com ganhos maiores obtidos em investimentos como em um trabalho remunerado ou negócio próprio.
8) Fique atento a eventos inesperados
Alguns acontecimentos inesperados, como a permanência de um filho em casa por um tempo maior do que o previsto, um divórcio e a chegada de um bebê ou um casamento em uma idade mais avançada devem ser considerados no cálculo do valor necessário ao se aposentar.

Pode ser prudente, por exemplo, incluir gastos com educação do filho pequeno durante o período de aposentadoria. “O poupador deve contar com a possibilidade de ainda ter dependentes financeiros ao planejar a renda futura”, diz Machado, da Mercer.

CONVOCAÇÃO GERAL | Aposentados, vamos às ruas dia 24/1 por direitos e dignidade

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Por Ricardo Flaitt, Alemão -O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, ligado à central Força Sindical, realizará dia 24 de janeiro - Dia Nacional do Aposentado – das 9 às 13 horas, em frente à sede (Rua do Carmo, 171, Centro, São Paulo/SP) um grande ato para reafirmar as lutas da categoria. 
O Dia Nacional do Aposentado foi instituído em 1923, quando o presidente Artur Bernardes sancionou um projeto de lei do deputado Eloy Chaves, em que criava uma caixa de aposentadoria e pensões para os funcionários das empresas de estrada de ferro do Brasil. Esta lei é considerada o início da previdência social. 
O Sindnapi intensificará as ações para que o governo estabeleça uma política de aumento real aos benefícios com valores acima do salário mínimo; para que seja aprovado o direito à desaposentação, mecanismo de compensação àqueles que se aposentam e continuam contribuindo; pela extinção do Fator Previdenciário, mecanismo que retrai em até 40% os ganhos dos trabalhadores no momento de sua aposentadoria; pela isenção do Imposto de Renda aos idosos; pela manutenção da política de recuperação do salário mínimo; por políticas para as mulheres acima de 50 anos; dentre outras bandeiras de luta. 
DIREITOS – Outra luta do Sindnapi é para que os direitos dos idosos sejam aplicados e respeitados na sociedade. O Estatuto do Idoso, criado em 2003, representou avanços para os milhões de aposentados brasileiros, no entanto, ainda há um distanciamento entre a teoria e a prática. “Por mais absurdo que possa parecer, grande parte de nossas reivindicações já existem como leis, mas não existem de fato”, ressaltou Carlos Ortiz, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados. 
Segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2020, a população brasileira será formada por 15% de idosos, aproximadamente 32 milhões. No mundo, conforme apontou estudo da Organização Mundial da Saúde, os idosos acima de 60 anos já correspondem a 12% da população mundial e estima-se que até 2050 formem um grupo com 2 bilhões de pessoas. “Não dá mais para conviver com o preconceito dos poderes públicos, em que o idoso é visto como um peso para o Estado”, destacou João Inocentini, presidente licenciado do Sindnapi. 
LAZER E LUTA – O evento do Sindicato Nacional dos Aposentados conciliará as reivindicações de luta da categoria com momentos de lazer e descontração. Quem participar poderá assistir a atrações musicais, sorteios de brindes e viagens. “É um dia de comemoração, celebração, mas também um ato político contra tanto descaso com aqueles que contribuíram uma vida toda para a formação deste país”, destacou Hélio Peninha Herrera Garcia, presidente do Sindnapi no Estado de São Paulo.