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sábado, 28 de março de 2015

PT não é mais partido, é lavanderia.

A cada novo depoimento dos empreiteiros e operadores do Petrolão mais provas se acumulam de que o PT deixou de ser um partido para se transformar numa lavanderia de dinheiro desviado da Petrobras. Os depoimentos são abundantes. Fortes e contundentes. Segundo a revista Época desta semana, os investigadores já têm provas suficientes de que Vaccari e o PT, num ardil malandro, embora brilhante, subverteram o caixa oficial de campanha. 

Para se precaver e evitar atos amadores como os cometidos no mensalão, isolaram, sempre que possível, o dinheiro sujo do partido. Para receber a propina, exigiam que as empresas e os intermediários se encarregassem de lavar o dinheiro da corrupção. Os pagamentos ao caixa oficial do PT eram a etapa final do processo de lavagem de dinheiro. Tornava-se aparentemente limpo quando entrava nas contas do partido. Cabia a Vaccari as tratativas para converter as propinas em doações oficiais para o PT.

A artimanha, segue a reportagem da Época, ficou mais explícita com um depoimento de Costa que veio à tona na terça-feira. “Há pouco saiu na imprensa, várias vezes, que o dono da UTC fez uma doação oficial de não sei quantos milhões para o PT. Nenhuma empresa vai doar 2 milhões, 3, 4, 5 milhões porque gosta do fulano de tal”, disse o delator. “Todas as doações, sejam oficiais ou não oficiais, não são doações. São empréstimos. A empresa está emprestando e depois vai cobrar”, disse Costa. Ele confirma algo que o cidadão comum intui facilmente, mas que os legisladores parecem não querer enxergar. “É tudo balela”, disse Costa aos procuradores.

Antagonista, de Diogo Mainardi e Mário Sabino,informa que Lula está na mira da Lava Jato. No dia em que o próprio ex-presidente assinou uma liberação de verba para uma refinaria, passando por cima do TCU, um empreiteiro depositou uma propina de R$ 350 mil na conta do PT, conforme confessou. A princípio do legal, mas por trás de tudo um partido lavando dinheiro da corrupção. 
 Leia aqui. 

Revolta nos Correios: funcionários estão pagando 25,9% do salário para cobrir o rombo criado pelo PT no fundo Postalis.

 
(Estadão) Cada servidor dos Correios pagará 25,9%do salário para cobrir déficit de R$ 5,6 biFuncionários dos Correios tentam evitar por meio de uma batalha judicial e de greves que os participantes do Postalis, fundo de pensão da estatal, tenham redução de um quarto nos seus salários a partir de abril de 2015 pelo período de 15 anos e meio. 

A conta é resultado de um déficit atuarial de R$ 5,6 bilhões no Postalis, controlado pelo PT e PMDB, provocado por investimentos suspeitos, pouco rentáveis ou que não tiveram ainda rendimento repassado ao fundo. Também sob influência dos dois partidos políticos, o Funcef, dos empregados da Caixa Econômica Federal (CEF), e a Petros, da Petrobrás, contabilizam prejuízos bilionários. 

Partiu do conselho deliberativo do Postalis a decisão de impor aos funcionários a contribuição extra que terá forte impacto sobre os salários. No primeiro momento, ficou definido um corte de 25,98% nos contracheques. O déficit será reavaliado a cada ano a partir do retorno dos investimentos e da expectativa de vida dos participantes. Um funcionário que tem salário de R$ 10 mil, por exemplo, receberá R$ 2.598,00 a menos no final do mês apenas para cobrir o déficit, além o valor da contribuição definida. Vão pagar o porcentual extra os funcionários mais antigos, aqueles que entraram nos Correios até 2008. Isso equivale a 75% do pessoal da empresa.

Integrantes do fundo argumentam que o déficit bilionário é resultado da má administração dos investimentos dos últimos anos. Também acusam os Correios de não terem pago a dívida que têm com o Postalis. Por isso, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) entrará nesta segunda-feira com duas ações na Justiça Federal. A primeira contra a ECT para que a empresa reconheça que deve R$ 1,150 bilhão ao fundo e abata esse valor do cálculo do déficit que precisa ser equacionado. No outro processo, a federação quer que a estatal assuma o pagamento do déficit integralmente por entender que a responsabilidade pela má gestão dos ativos do fundo é da patrocinadora. 

"Esse novo reajuste repassa para nós a culpa da má administração do fundo", afirmou José Rodrigues dos Santos Neto, presidente da Fentect. Ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), a federação diz reunir 30 sindicatos, que representam 74 mil trabalhadores dos 120 mil dos Correios.
Na semana passada, carteiros de ao menos dez Estados brasileiros fizeram paralisação para protestar contra a contribuição extra definida pelo conselho deliberativo do Postalis. 

A Adcap (Associação Nacional dos Profissionais dos Correios) também irá ingressar com medida judicial. "Entendemos que os Correios deixaram de pagar essa dívida com o Postalis para maquiar o balanço e apresentar resultado positivo no ano passado", afirmou Luiz Alberto Menezes Barreto, presidente da entidade, que representa os profissionais de nível médio, técnico e superior. 

Extras. Os funcionários dos Correios e a empresa já fazem contribuições extras ao plano desde 2013 para cobrir o déficit de R$ 1 bilhão dos dois anos anteriores. Nesse período, foi descontado mensalmente do contracheque 3,94% do valor da aposentadoria, da pensão ou do valor previsto para o benefício - no caso dos servidores da ativa.

As contribuições extras, que subiram de 3,94% para 25,98%, são para equacionar o plano de benefício definido do Postalis, sob o risco de o banco e os dirigentes do fundo serem punidos pelo órgão regulador. Na conta foi incluída uma dívida dos Correios com o Postalis de 2008, da época em que o plano de benefício definido foi saldado. 

Os Correios fizeram o pagamento dessa dívida, em parcelas, de 2001 até março de 2014, mas interrompeu o pagamento por determinação do Ministério do Planejamento e do Tesouro Nacional. Os órgãos de controle concluíram que a estatal saldou integralmente sua parte com o término do plano definido. O R$ 1,150 bilhão restante, segundo o governo, constitui déficit atuarial e deve ser dividido a patrocinadora (Correios) e os funcionários. 

Ação. O Postalis tem um entendimento diferente. O fundo entrou com ação com pedido de tutela antecipada (liminar) contra os Correios para cobrança desse montante relativo às obrigações sobre o tempo de trabalho dos participantes antes da criação do plano. Os Correios informaram, por meio de nota, que contrataram consultoria especializada para avaliar se o Postalis ou o governo tem razão.

Pobre PT! Todo mundo o persegue.

O PT é mesmo um pobre partido, só que não. Seus operadores roubaram centenas de milhões da Petrobras. No entanto, seu presidente, Rui Falcão, está acusando a Justiça (TSE) por ter cassado o mandato de um petista criminoso, em Santa Catarina, que violou claramente a legislação eleitoral. Antes já culpou o STF no Mensalão e a Procuradoria Geral da República quando esta denunciou João Vaccari Neto, aquele tesoureiro que transformava propina em doação oficial. Isso, claro, sem falar nas constantes acusações contra a "mídia hegemônica", " mídia golpista", "monopólio da mídia" e blá blá bla. Nem mais os militontos do PT aceitam este vitimismo. Até porque as vítimas do PT somos nós, os brasileiros que pagam impostos e estão sendo roubados escancaradamente em nome de um projeto de poder

Por que os aposentados devem ir para a rua em 12 de abril?

Novamente, Dilma Rousseff trai os aposentados que recebem mais de um salário mínimo, concedendo-lhe um reajuste desvinculado do salário mínimo, bem abaixo da inflação. Fez uma MP correndo, com o apoio do PMDB, para impedir o ganho real que estava na lei. Com isso, dez milhões de ex-trabalhadores continuarão sendo extorquidos pelo PT para pagar a conta da corrupção e do desgoverno. Os bilhões roubados da Petrobras e das estatais e as mentiras praticadas para reeleger Dilma,

Nos governos Lula, estes dez milhões de aposentados que conquistaram uma aposentadoria acima do mínimo tiveram uma perda de 42,34%. No governo Dilma, até 2013, a perda já foi de 12,56%. Em menos de doze anos de PT, são perdas de quase 60%. E o mais incrível! Somente em janeiro de 2014, 372 mil beneficiários do INSS migraram para um mínimo. Caíram da faixa de dois mínimos para um, pela perda inflacionária imposta por Lula e Dilma. 

Mas quanto custaria enquadrar estes dez milhões de aposentados extorquidos pelos governos petistas? Pouco, muito pouco! Algo em torno de R$ 3,6 bilhões por ano ou R$ 360 a mais para cada inativo. Menos de meio salário mínimo por velhinho! Um dinheiro que certamente viraria consumo em remédios, lazer, alimentação. Ou para pagar dívidas dos empréstimos consignados.

Com que podemos comparar o valor do reajuste pelo mínimo para todos os aposentados? Com os R$ 9,7 bilhões das emendas individuais dos nossos parlamentares? Com os R$ 27 bilhões gastos com a Bolsa Família? Ou com outros R$ 27 bilhões pagos pelo Seguro Desemprego? Lula e Dilma massacraram a "elite" dos aposentados para dali tirar dinheiro para dar ganhos reais ao salário mínimo. Não cortaram outras despesas. Cortaram a carne da parcela que mais contribuiu durante toda a sua vida. Por isso, os dez milhões de aposentados devem ir para a rua em 12 de abril. Há muito o que gritar, protestar e reclamar.

O interessante que o governo do PT assumiu o comando do país e poderia resolver esse problema de vez mais eles preferiram ir para falcatruas, corrupções e usar o erário indevidamente, ao ponto de mandar os nossos pesados impostos para várias ditaduras comunistas africanas e da América Latina, ao ponto de parar uma obra tão importante para o povo do interior do Nordeste que foi a transposição das águas do Rio São Francisco. A única coisa que esse governo corruPTo do PT fez foi dar essa Bolsa Miséria, mas não que ele quisesse ajudar o povo, mas simplesmente para aumentar o seu curral eleitoral Brasil a fora. Se você for comparar o Brasil com outros países desenvolvidos e em desenvolvimento em educação, saúde, saneamento, o Brasil está sempre lá em baixo. Então eu pergunto o que esse governo corruPTo do PT fez para o bem do povo brasileiro? Há eu estou sendo injusto, ele fez sim, arrasou a Petrobras e agora está partindo para cima da Caixa Econômica Federal!!


Isso não é nada pior é o que está acontecendo com os aposentados e pensionistas que recebem acima de um salário mínimo nesses doze anos de governo do PT. Nesses anos todos de governo do PT os aposentados e pensionistas vêm sofrendo achatamento nos seus rendimentos, para ter a ideia da maldade e humilhação desse governo comunista, os aposentados que recebiam de aposentadorias cinco salários mínimos hoje recebem no máximo três, mas porque aconteceu isso, simplesmente porque desde o governo Lula, se eles dão um reajuste de 8% ao salário mínimo para os aposentados e pensionistas eles dão 4% e assim vem acontecendo nesses anos todos de PT no poder, e olha que ele se diz Partido dos Trabalhadores mais odeia os ex-trabalhadores aposentados. Agora a desculpa de sempre é que se for dado o mesmo percentual a Previdência vai quebrar o que é a maior mentira, até porque já foi comprovado em estudos pela ANFIP e DIEESE que a Previdência é superavitária e não deficitária como esse governo corruPTo passa para o povo brasileiro, tanto é verdade que a presidente Dilma deu aposentadoria para ex-jogadores de futebol que nunca, apesar de terem ganho rios de dinheiro na sua vida profissional, nunca contribuíram para a Previdência e outra a desoneração da folha de pagamento das grandes empresas, então se a Previdência é deficitária como propaga este governo corruPTo e mentiroso do P, com essas duas medidas da presidente, ela irá se tornar ainda mais deficitária, então logo se ver que é tudo mentira deste governo corruPTo e mentiroso do PT. Na situação em que se encontram esses aposentados e pensionistas, não são mil, ou 50 mil, são 9,5 milhões e ninguém fala nada, principal a imprensa que deveria colocar nos jornais e TVs para conhecimento do país e não coloca.

Mais uma vez esse governo do PT na pessoa da comunista presidente Dilma humilhou os aposentados e pensionistas, que recebem acima de um salário mínimo. Para quem não sabe o governo do PT que se dizia defender os trabalhadores mais odeia ex-trabalhadores aposentados, vem humilhando esses ex-trabalhadores que cumpriram a lei durante a sua vida de trabalhador, contribuindo para a Previdência e agora esse governo comunista do PT tira-lhes o direito de receber os ajustes na aposentadoria e na pensão das pensionistas o mesmo percentual dado ao salário mínimo, já que eles têm os mesmos direito por pertencer a mesma instituição e por terem contribuído de acordo com a quantidade de salários mínimos estipulado por Lei, mas com a mentalidade comunista nas cabeças sujas deles, eles acham que os que ganham menos tem que ter um percentual de aumento maior, e com isso, como é características  destes comunistas, eles ignoram a Lei.
A presidente Dilma assinou a Medida Provisória sem reajuste do mínimo para aposentados e pensionistas que recebem acima do piso. A medida mantem política de valorização do salário mínimo, mas sem emenda que garanta correção a aposentados e pensionistas, como sempre a desculpa é que elevaria os gastos do governo em momento de corte, só que ela esquece que os recursos da Previdência são dos trabalhadores que contribuíram para a mesma e não para ela fazer caixa e pagar as contas do governo.
Ela fala em momento de cortes nos gastos do governo como desculpas, só que não é verdade, simplesmente porque alho não tem nada haver com bugalho, como diz o dito popular. E antes qual foi a desculpa, primeiro na era Lula e agora na dela, para quem não sabe são treze anos de perseguições e humilhações que os aposentados e pensionistas vêm sofrendo por parte desses dois governo comunistas, primeiro o do Lula e agora o dela. E a pior consequência dessa maldade é que aposentados que se aposentaram 5, 6 e até 7 salários mínimos, hoje recebem no máximo 3 salários mínimos e temos situações de aposentados que hoje não conseguem comprar nem os remédios que necessitam. Eu pergunto, é justo isso, depois de cumprido a Lei e esse governo comunista do PT, fazer essa maldade com os mesmos?

Você trabalhador que recebe acima de um salário mínimo, fique ciente, que se esse governo comunista do PT se perpetuar no poder como deseja o chefão comunista Lula, que é para ele assumir como o ditador do país nos moldes dos seu câmara de Cuba, o Fidel Castro, você quando se aposentar, vai sofrer as mesmas humilhações que estamos passando nesses treze anos de PT no poder. Por isso, todos nós devemos sim ir para às ruas para tirar esse governo comunista do poder, para sempre. 

As razões dadas pelo Governo Dilma para não conceder aumento real aos aposentados com salário acima do mínimo





Marcela Mattos/Revista Veja

A presidente Dilma Rousseff
A presidente Dilma Rousseff(Ueslei Marcelino/Reuters)
Temendo uma derrota no Congresso, a presidente Dilma Rousseff decidiu editar nesta terça-feira uma medida provisória para garantir a aprovação da política de valorização do salário mínimo antes de 1º de maio, quando se comemora o Dia do Trabalhador. Com a popularidade em queda livre, a presidente fez um apelo para que os parlamentares aceitassem a proposta via canetada presidencial.
Ao editar a medida provisória, Dilma garante que o texto possa imediatamente entrar em vigor e supera a queda de braço travada no Congresso em torno da proposta. No último dia 10, o texto-principal de projeto de mesmo teor do editado pela presidente foi aprovado, mas faltava a análise de uma emenda que elevaria os gastos do governo em um momento de corte de gastos: a que estenderia a correção aos benefícios de aposentados e pensionistas – medida proposta pela oposição que foi descartada na MP editada nesta tarde.
Em entrevista nesta manhã, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) afirmou que a extensão dos critérios adotados com o mínimo é inconstitucional e destacou que cada ponto percentual de aumento no reajuste dos aposentados teria um impacto fiscal de 2 bilhões de reais nas contas da Previdência.

Embora tenha adotado uma posição dura contra o governo desde que assumiu a presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) cedeu à pressão e decidiu retirar de ofício as emendas ao projeto, dando lugar à medida provisória. “Eu pautei um projeto de salário mínimo, não de previdência. As emendas estavam contaminando o objetivo da proposta. Nós não queremos que seja uma coisa por emenda ou aproveitando da oportunidade possa contribuir para ser esse o discurso para acabar com o ajuste fiscal”, disse Cunha.

Depois do envio da MP, a única forma de estender o reajuste a aposentados ou pensionistas é por meio de uma nova emenda – que a oposição já se articula para apresentar.
A decisão do chefe da Câmara foi alvo de críticas de deputados da oposição. “Ao retirar o projeto da política de salário mínimo, ele retira aquilo que já foi discutido amplamente e que já foi votado. Estou vendo um acordão com o governo. O presidente nos pegou de surpresa. É um conluio a quatro mãos, desfazendo uma decisão do parlamento e dando aval a uma medida provisória do governo que não altera em nada ao que já foi feito na Casa”, disse o líder do PPS, Rubens Bueno (PR). “A partir de agora muda a nossa relação pela palavra quebrada pelo presidente da Casa”, continuou.

Na avaliação do líder do DEM, Mendonça Filho (PE), “o governo editou uma medida provisória porque sentiu o cheiro da derrota ao reajuste dos aposentados”. “Não tem como ficar satisfeito [com a decisão de Eduardo Cunha]. Minha aposta é a do Parlamento autônomo. Eu fico muito incomodado com essa lógica de que a gente vira correia de transmissão do Planalto. O governo passou por cima de um projeto editando uma medida provisória”, disse. E ironizou a aproximação de Cunha com o Planalto: “Espero que esse seja um amor passageiro”.

Uma nova política de valorização de salário mínimo é necessária porque a regra atual vale somente até o fim deste ano. A lei em vigor determina que o mecanismo de atualização do salário mínimo seja calculado com a correção da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, mais a variação do PIB de dois anos anteriores. A MP valerá somente a partir de 2016.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Mais uma vez… Os aposentados do INSS perderam. Salários continuarão achatados

pensao por morteO Poder Executivo, leia-se Palácio do Planalto, e o Congresso Nacional adiaram a definição sobre o reajuste dos aposentados que ganham acima do piso. Segundo a deputada Jandira Feghali, líder do PC do B, o Congresso vai discutir, sem data definida, um projeto especifico para os beneficiários do INSS.
Hoje, as aposentadorias acima do mínimo são reajustadas pelo INPC, de forma que o benefício não cresce na mesma propoção das aposentadorias pelo piso. Cerca de 10 milhões de beneficiários estão nesta situação.
Uma alternativa seria criar um índice inflacionário específico para medir o aumento no custo de vida dos aposentados. “É possível criar outro indíce de inflação, que contemple as demandas dos aposentados, como o aumento nos planos de saúde, por exemplo”, explicou a deputada do PC do B.
Outro gastos expressivo dos beneficiários da Previdência é com medicamentos. “Tem remédios muito caros que não são vendidos com desconto ou não têm o seu genérico”, afirmou o aposentado Sócrates de Mendonça Rodrigues, 74 anos.
A presidenta Dilma Rousseff assinou ontem uma medida provisória que prorroga a política de valorização do salário mínimo até 2019. O governo teve que lançar mão de uma manobra para evitar que o cálculo fosse estendido aos beneficiários do INSS que recebem acima do piso. Um projeto de lei com o mesmo teor da MP seria votado na Câmara, mas o texto incluía no reajuste os 10 milhões de aposentados que recebem mais que o mínimo. Se fosse aprovado, iria elevar os custos da Previdência. Este ano, por exemplo,o gasto extra seria de R$ 3,6 bilhões.
O ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante, justificou a retirada dos aposentados alegando que a Constituição proíbe a indexação de benefícios ao salário mínimo. Ele lembrou ainda dos impactos que poderiam ser trazidos pela medida. “Cada um ponto porcentual de aumento do reajuste dos aposentados tem um impacto fiscal nas contas da Previdência de R$ 2 bilhões”, afirmou o ministro.
O governo conseguiu costurar um acordo com a base aliada e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), retirou de pauta o projeto que estava tramitando no Congresso. A oposição considerou que o Executivo passou por cima do Legislativo. “O governo editou uma medida provisória porque sentiu o cheiro da derrota ao reajuste dos aposentados”, disse o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).
A líder do PC do B, Jandira Feghali (RJ), defendeu o governo afirmando que o momento de se discutir as aposentadorias pode ser aproveitado para mudanças mais profundas. “Vamos discutir o fim do fator previdenciário. Colocamos isso hoje e o governo está aberto. O método atual é deprimente”, afirmou.
A medida provisória garantiu a continuidade da política de ganho real implementada por Lula em 2003. Desde então, o salário mínimo teve aumento real de 74% até este ano. A fórmula leva em conta a inflação medida pelo INPC, acrescida do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. O cálculo passa a vigorar imediatamente, mas precisa ser confirmado pelo Congresso.
Discussão sobre reajuste da aposentadoria é adiada
Com a assinatura da medida provisória, o Poder Executivo adiou a definição sobre o reajuste dos aposentados que ganham acima do piso. Segundo a deputada Jandira Feghali, líder do PC do B, o Congresso vai discutir um projeto especifico para os beneficiários do INSS.
Hoje, as aposentadorias acima do mínimo são reajustadas pelo INPC, de forma que o benefício não cresce na mesma propoção das aposentadorias pelo piso. Cerca de 10 milhões de beneficiários estão nesta situação.

ARTIGO: Aumento da expectativa de vida e fator previdenciário

Aumento da expectativa de vida e fator previdenciário
Jeronymo Machado Neto, advogado especialista em Direito Previdenciário e Rodrigo Augusto de Freitas Vieira, colaborador da Ivan Mercêdo Moreira Sociedade de Advogados
Atenção, trabalhadores que ainda estão na ativa. A partir de agora, todos terão que contribuir mais para se aposentar com a mesma renda. Isso ocorrerá devido ao aumento da expectativa de vida, que é utilizada na fórmula de cálculo do fator previdenciário e exerce influência na renda mensal que o futuro aposentado irá receber.
O fator previdenciário considera três aspectos para sua base de cálculo: tempo de contribuição, a idade do contribuinte e a expectativa de sobrevida, ou seja, quanto maior a expectativa de sobrevida, menor o valor do benefício, já que se espera que o contribuinte vá recebê-lo por mais tempo.Segundo dados do IBGE, a expectativa de vida para todas as idades até 80 anos, apresentou um aumento de três meses e 25 dias em relação a 2012, quando aesperança de vida do brasileiro era de 74,6 anos.
A alta segue tendência dos últimos 10 anos, período em que a expectativa de vida do brasileiro aumentou mais de três anos, já que em 2003, era de 71,3 anos.Na prática, um segurado com 55 anos de idade e 35 anos de contribuição, que requerer a aposentadoria a partir de Dezembro de 2014, terá que contribuir por mais 79 dias corridos para manter o mesmo valor de benefício se tivesse feito o requerimento até Novembro de 2014.
Um segurado com 60 anos de idade e 35 de contribuição deverá contribuir por mais 94 dias para manter o valor.Ressalte-se que só é afetada a aposentadoria por tempo de contribuição, que utiliza obrigatoriamente o fator previdenciário no cálculo do benefício. Na aposentadoria por invalidez não incide o fator, bem como na aposentadoria por idade a utilização do fator é facultativa, sendo utilizada somente quando beneficia o contribuinte.
Atualmente o fator previdenciário tem gerado um grande impacto nas aposentadorias por tempo de contribuição. Para se ter uma ideia, um contribuinte homem com 55 anos de idade, que contribuiu cerca de 35 anos e tem uma média de salário mensal de R$3.000, receberá benefício de, aproximadamente, R$1.800.
Dessa forma é de fundamental importância que se faça o planejamento previdenciário, justamente para minimizar os impactos causados pela aplicação do fator previdenciário, fazendo com que você, trabalhador, que dedicou quase toda a vida ao trabalho, possa contar com um retorno financeiro maior.
Destaca-se, ainda, que o planejamento previdenciário não deve ser deixado para os últimos anos que antecedem a aposentadoria. Deve-se iniciá-lo o quanto antes, pois quanto mais cedo se programar, maior será o rendimento, uma vez que a tendência, no Brasil, será de crescimento – ainda maior nos próximos anos – da expectativa de vida.
Portanto, atenção especial deve ser dada à realização do planejamento previdenciário, pois com essa perspectiva demográfica, as pessoas devem começar a se preocupar não só com a melhor maneira de se aposentar, como em meios alternativos de renda para viver com conforto no futuro.

ANÁLISE: Brasileiro vive cada vez mais e desafia a previdência

De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a população brasileira terá cada vez menos jovens para mais idosos. A proporção do “superidosos”, aqueles com 80 anos ou mais, estará entre os mais numerosos. Em 2060, esse grupo etário representará 10,5% do total de mulheres, e 8,76% do total de habitantes no país.
Do ponto de vista previdenciário, a população com 60 anos ou mais é especialmente relevante. Isso porque, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2012, 8 em cada 10 beneficiários da Previdência Social são representados por essa faixa etária.
Crescimento versus despesas
Estatísticas do Ipea mostram que, entre 2011 e 2012, houve relativa estabilidade na necessidade de financiamento do pagamento dos benefícios do INSS, assim como o crescimento considerável das despesas com os respectivos benefícios.
O gasto mensal do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) engloba aproximadamente 26 milhões de benefícios, dos quais 25 milhões são estritamente previdenciários. No âmbito do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), que compreende os servidores públicos, a União paga, mensalmente, cerca de 1 milhão de benefícios.
Segundo Marcelo Caetano, especialista em previdência e pesquisador do Ipea, os brasileiros estão se aposentando muito cedo e, com a esperança de vida crescendo cada vez mais, os gastos do INSS tendem a ser ainda maiores. “É necessário adotar um conjunto de ajustes, como o Governo Federal tem feito agora com a pensão por morte e outros benefícios, para que não haja um desarranjo no sistema previdenciário público no futuro”, pontua.
advogada e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Adriane Bramante, não considera que estes gastos tenham sido ruins, muito pelo contrário. “Temos hoje uma população maior e mais protegida. Antes essas pessoas encontravam-se abaixo da linha da pobreza e atualmente podem contar com o benefício previdenciário. É um avanço”, acredita. Para ela, é preciso olhar além do aspecto econômico. “É imprescindível analisar a situação sob o viés social, cujo objetivo da universalidade e da cobertura previdenciária é o principal foco da Seguridade Social”, afirma.
Segundo o advogado Thiago Luchin, especialista em Direto Previdenciário e sócio do Aith, Badari e Luchin Sociedade de Advogados, os números indicam que os brasileiros vão receber benefícios por períodos mais longos de tempo, enquanto aqueles que contribuem com o sistema vão diminuir. “Acredito que, infelizmente, será necessário aumentar o período de contribuição para aposentadoria, contudo, também é necessário criar incentivos aos trabalhadores que vão se aposentar, com correções justas e salários dignos, fazendo com que a população recupere o interesse em ter um benefício um dia, ou seja, demonstrar a importância de pagar a previdência”, diz.
Já na opinião do professor e autor de obras de Direito Previdenciário, Marco Aurélio Serau Jr., a preocupação maior é no sentido de que a gestão das contas públicas não anule a ideia de que o Estado deve proporcionar ao cidadão a cobertura previdenciária. “É certo que alguns ajustes são necessários, mas não se deve deixar predominar o argumento de insuficiência financeira. Até porque há enormes gargalos na gestão previdenciária, como a concessão de isenções tributárias, falhas estruturais na arrecadação em virtude da informalidade no mercado de trabalho, entre outros”, avalia.
Serau Jr. acredita que “deve haver um equilíbrio na redução da cobertura previdenciária, em virtude dessa alteração social importante, mas também aprimoramento das bases de financiamento da Seguridade Social, senão apenas a população é quem perde com isso.”
Fator previdenciário
O aumento da esperança de vida também afeta o bolso dos brasileiros. Quando as pessoas vivem mais, o desconto do fator previdenciário nas aposentadorias é maior, ou seja, menor é o valor do benefício. O fator é utilizado somente no cálculo do valor da aposentadoria por tempo de contribuição. Na aposentadoria por invalidez não há utilização do cálculo e, na aposentadoria por idade, a fórmula é utilizada opcionalmente, apenas quando aumentar o valor do benefício.
Pelas regras da aposentadoria por tempo de contribuição, se o fator for menor do que 1, haverá redução do valor do benefício. Se o fator previdenciário for maior que 1, há acréscimo no valor e, se o fator for igual a 1, não há alteração. Caetano explica que ao considerar as idades médias que as pessoas estão se aposentando hoje no Brasil, o fator previdenciário está repondo por volta de 70% dessa média. “Se não existir o fator, essa reposição seria integral, o que é insustentável do ponto de vista técnico. O rombo na Previdência iria aumentar ainda mais”, alerta o pesquisador.
Quando o fator foi criado em 1999, o segurado que chegasse aos 60 anos de idade e 38 anos de contribuição ao INSS, conseguiria atingir o fator 1. Atualmente, com o aumento da longevidade, para obter fator 1, o segurado precisa ter 62 anos de idade e cerca de 40 anos de contribuição. De acordo com Adriane Bramante, apesar de diminuir o valor da renda mensal da aposentadoria, o fator não conseguiu convencer os trabalhadores a adiar o pedido. “Há uma enorme insegurança jurídica em relação às iminentes reformas e o segurado tem um enorme receio de ficar sem a aposentadoria e trabalho”, diz.
Na visão de Noa Piatã Bassfeld Gnata, advogado, professor de Direito Previdenciário e mestre e pesquisador em Direito do Trabalho e da Seguridade Social pela USP, o fator previdenciário foi pensado para inibir a concessão de benefícios previdenciários, tendo em vista o impacto substancial nos seus valores.
Segundo o especialista, a intenção, em 1999, era iniciar o esvaziamento das aposentadorias por tempo de contribuição, a que até hoje têm direito mesmo pessoas com 44 ou 49 anos de idade, em proveito das aposentadorias por idade, que não têm essa redução. “Ele não se prestou aos seus fins, pois a estatística oficial mostrou linearidade na quantidade de novos benefícios por tempo de contribuição no início da década de 2000, mesmo com seus efeitos nefastos nos benefícios”, observa.
Noa Piatã afirma que isso aconteceu porque as pessoas entre 50 e 60 anos, geralmente, dispõem tanto de força de trabalho, quanto da vontade de ter uma renda extra (a aposentadoria) para poder fazer mais coisas e ter mais qualidade de vida nesse período. Ele estima que o impacto do fator previdenciário no valor dos benefícios pode chegar a 50%, para pessoas mais jovens. “Se um homem que obtenha média de contribuições históricas de R$ 3.000,00 tiver 50 anos de idade e 35 de contribuição, o fator previdenciário reduz em 40% o benefício, com renda inicial de cerca de R$ 1.800,00. Em menos de dez anos, se continuar a política pública de valorização do salário mínimo, que cresce acima da inflação (os benefícios da Previdência apenas a repõem), estará recebendo um salário mínimo”, conta.

ARTIGO: As consequências do aumento das contribuições previdencias

Marco Aurélio Poffo*
Aumentar as alíquotas da contribuição previdenciária incidente sobre o faturamento foi mais uma das medidas adotadas pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff a fim de angariar nova arrecadação. O aumento das alíquotas da contribuição previdenciária aplicadas sobre o faturamento das empresas foi autorizado na última semana por meio da medida provisória (MP) 669, já publicada no Diário Oficial da União.
Muito embora o presidente do Senado tenha rejeitado a análise da MP, o dito aumento já voltou à pauta mediante projeto de lei. Os empresários ganharam tempo, mas o risco continua elevado.
Sobre o mérito do aumento em si, inicialmente as empresas eram obrigadas a pagar a contribuição ao INSS sobre a folha de pagamento. Em 2011, uma MP mudou a regra da contribuição, passando a cobrança a ser feita sobre o faturamento. O objetivo era reduzir o valor pago ao INSS, diminuindo os custos com a folha de pagamento e, assim, incentivando a contratação.
Contudo, o discurso mudou. Antes, a justificativa era de que a desoneração serviria para criar mais empregos. Agora o governo aumentou as alíquotas, quase triplicando os percentuais. Para os setores que pagam 1%, o percentual aumentou para 2,5%, já aqueles que possuíam a alíquota de 2% o valor subiu para 4,5%, a partir de junho.
A medida, que vai fazer o governo arrecadar R$ 5,35 bilhões em 2015, representa um aumento substancial para as empresas. Em médio prazo, a decisão pode gerar ainda mais demissões.
Todo o discurso feito pelo governo no primeiro mandato está indo por água abaixo. Em vez de diminuir os gastos, o poder público aumenta a receita. O mínimo que os empresários esperavam era ter a opção de pagamento entre a folha ou faturamento, mas com as alíquotas anteriores. Diante desse cenário, resta ao gestor refazer as contas e escolher o modelo menos oneroso, já que a medida possibilita pagar sobre o faturamento ou sobre a folha de pagamento – talvez, essa seja a única vantagem do novo modelo. Ou, quem sabe, se unir e brigar em Brasília contra este novo absurdo.

UMA NOVA RASTEIRA NOS
APOSENTADOS

Ontem, mais uma vez, caiu por terra as esperanças dos aposentados que acumularam outra grande decepção, adicionando-a a sua já vasta e interminável coleção de decepções. O governo através de uma ardilosa Medida Provisória, conseguiu aprovar ante a pusilanimidade do presidente da Câmara, que escorregou na primeira casca de banana que pisou, a valorização do salário mínimo até o ano de 2019. Excluiu da Medida Provisória, como era a sua obstinação, os aposentados do RGPS que ainda recebem acima do piso.
Chega a nos causar uma grande repulsa ao ouvir os líderes da base governista, querendo impor no peito e na marra as medidas que interessam a presidente, atropelando os líderes da oposição que se mostram bastante tímidos, longe de chegarem perto dos petistas quando faziam antagonismo ao governo FHC, permitindo que a presidente saia vitoriosa em quase todas as discussões e votações plenárias.
Como compreender essa força petista que mesmo estando em fase descendente, consegue se manter no poder, aprovando medidas de interesse próprio em detrimento do desejo contrário da maioria dos cidadãos? No meu entendimento existem dois motivos que garantem ao PT uma carreira vitoriosa, passando por cima das severas mas inúteis críticas que fazemos!
1º) A fidelidade dos seus eleitores que lhes garante um grande percentual de votos, o suficiente para ultrapassar aos seus rivais. Até aí tudo bem, porque estamos numa democracia e ninguém pode ser condenado por votar conforme suas convicções.
2º) Agora, o que acho mais grave, é a teimosia dos eleitores contrários a gestão petista, que teimam em não aproveitar seus votos, jogando-os na lixeira, quando poderiam ser aproveitados para desbancar a prosopopeia dos governantes petistas.
Temos a faca e o queijo na mão e não sabemos como degustá-lo, por manter um ódio mortal mas inútil ao FHC. Fernando Henrique merece o nosso repúdio? É lógico que merece! Mas já se passaram doze anos do seu governo, sendo uma tática infrutífera investir agora contra ele, e uma tolice maior ainda punir todos os candidatos tucanos. O nosso foco principal deveria ser somente contra os atuais líderes partidários do governo, enfraquecendo-os, porque estamos gastando nossas bombas antiaéreas, bombardeando somente cemitérios inimigos! Inutilidade total…
Lembrem-se que Dilma venceu Aécio com 3,5 milhões de votos a mais, quando, vimos desolados, que 37 milhões de votos foram desprezados. E assim, querendo mostrar a todos uma intolerância aos políticos da oposição, já vimos o deboche dos petistas contra os aposentados durarem já 16 anos, quando perdemos três eleições para esse partido que muito nos prejudica e ainda vai prejudicar mais!