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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A democratização do prejuízo


nota de repudio

Se relacionarmos dois setores da economia brasileira, que vem se desenvolvendo e expandindo, gradativamente, não seria demasiado afirmar que se destacaram no Governo Dilma, o de tributação e o de supressão de direitos, os quais refletem diretamente na vida dos mais necessitados. 
 
As alterações nas concessões de benefícios como auxílio-doença, seguro-desemprego, pensão por morte, seguro defeso, abono salarial, além dos aumentos do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) promovidos pelo governo representam a velha prática da política brasileira, em que diante de situações de desequilíbrio das receitas, democratiza-se o prejuízo à grande maioria enquanto não há perspectiva alguma de taxação das grandes riquezas.  
Para completar o ciclo de desenvolvimento da taxação aos menos favorecidos, o governo Dilma recusou-se em corrigir a tabela do Imposto Renda em 6,5% e, assim, promoveu ainda mais o enfraquecimento do poder de compra da grande massa assalariada brasileira. Com isso, a defasagem do IR desde 1996, segundo dados do Sindicato dos Auditores Fiscais, chega a ordem de 64,8%. 
O governo Dilma reafirma os dilemas do conceito de democracia, em que de fato ela se materializa à maioria da população, quando as decisões da minoria governante precisam distribuir os encargos para as soluções dos seus problemas. 

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