Proposta prevê adicional de insalubridade para salva-vidas
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 4887/16, do deputado Cabo Daciolo (PTdoB-RJ), que regulamenta a profissão de guarda-vidas prevendo adicional de insalubridade pela exposição excessiva ao sol.
Esse adicional será de, ao menos, 40% sobre o salário relativo, o que os equipara a profissionais que operam com Raios X e substâncias radioativas.
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Segundo Cabo Daciolo, ha um grande número de salva-vidas com lesões pré-cancerosas e suspeitas de câncer devido ao tempo prolongado de exposição ao sol
O deputado alerta para o risco desses profissionais desenvolverem câncer de pele. “Isso decorre da crescente exposição aos raios ultravioletas A e B, visto que o horário de trabalho se concentra no período de maior exposição: de 10h as 16h”, observou.
Pelo texto, as praias, rios, lagos com altos índices de afogamentos e frequência de banhistas deverão ter, no mínimo, dois guarda-vidas em espaçamento máximo de até 400m entre postos de salvamento.
Ainda segundo o texto, os responsáveis pela qualificação físico-profissional dos guarda vidas, por meio de cursos de aperfeiçoamento, deverão ser os Corpos de Bombeiros Militares estaduais, que não poderão delegar essa função a entidades privadas.
O projeto também fixa carga horária máxima de 40 horas semanais de trabalho.
Tramitação
O projeto será analisado de forma conclusiva pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O projeto será analisado de forma conclusiva pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição - Marcia Becker
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'
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