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domingo, 9 de julho de 2017

As duas reformas do governo podem prejudicar ainda mais a previdência e não conseguir cobrir o rombo fiscal do Estado

Valor do rombo fiscal está previsto em cerca de R$ 140 bilhões



Maurício Oliveira (Assessor Econômico) - Luiz Adalberto (Diretor Adjunto) - Moacir Meirelles – (Assessor Parlamentar)
O Governo Federal pretende salvar o Estado da falência financeira com as reformas trabalhista e previdenciária. Em primeiro lugar, com a reforma trabalhista, pois vai jogar a responsabilidade das negociações entre empregado e empregador para gerar a folha de pagamento da empresa. 
Isso poderá causar prejuízo na receita previdenciária pela possibilidade de não haver recolhimento para o INSS de acordo com as conveniências entre patrão e empregado nos contratos de trabalho. Poderá ocorrer a existência de duas folhas de pagamento, uma formal e outra informal.
Com relação à reforma previdenciária, a proposta do governo tem por objetivo modificar as regras de aposentadorias e pensões para tentar reduzir muita despesa de modo a que o rombo fiscal da União seja coberto. 
O valor do rombo fiscal está previsto em cerca de R$ 140 bilhões. Porém, vigorando a negociação direta o empregado, em vez de concordar em contribuir por 49 anos para se aposentar pode optar em recolher a contribuição previdenciária apenas a partir de 40 anos quando poderá começar pela nova regra de 25 anos de contribuição e idade de 65 anos. Isso poderá também reduzir a receita previdenciária.
Conclusão, ao invés de equilibrar suas contas o Governo Federal poderá criar um outro rombo: o rombo da previdência.

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