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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Apenas 30% dos aposentados recebem acima de um salário mínimo por mês

Maioria dos aposentados recebe um salário mínimo por mês
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2013, indicam que apenas 30% dos 29 milhões de aposentados recebiam acima de um salário mínimo. Um quarto deles continuava trabalhando. Mas 74% passavam a depender de outras pessoas para sobreviver: 46% de seus parentes e 28% de terceiros. Apenas 1% conseguia manter o padrão de vida.
A professora de Finanças da FGV, Myrian Lund, explica que, apesar do trabalhador reduzir, em média, mais de 30% dos seus gastos quando se aposenta, a tendência é que ocorra uma perda de 50% da renda após duas décadas recebendo o benefício.
É que, a cada ano, as aposentadorias daqueles que recebem mais de um salário mínimo são corrigidas em um percentual inferior a correção do salário mínimo, ou seja, abaixo da inflação.
“A tendência é que, com o avançar dos anos, a responsabilidade pelo sustento na velhice recaia cada vez mais sobre o indivíduo e menos sobre o governo”, diz.
Os interessados em formar uma reserva para a velhice devem considerar uma soma que corresponda de 25% a 80% da renda desejada e uma expectativa de vida de 90 anos, dizem os especialistas em finanças.
É recomendável incluir também nessa conta as despesas extras, como o pagamento de cuidadores, a necessidade de remédios e a elevação da mensalidade do plano de saúde. Myrian diz que essa poupança deve ser formada, de preferência, na infância. “Quanto mais cedo, menos vai precisar contribuir e mais juros vão incidir sobre esse dinheiro”.
(Do portal do jornal “A Tarde”/Bahia)

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