Peritos do INSS decidem manter paralisação no país
Juliano Moreira
do Agora
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Por quase unanimidade, os médicos peritos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) decidiram ontem pela manutenção da greve da categoria, que já ultrapassou os 100 dias.
Em assembleia eletrônica realizada anteontem, 94% dos profissionais da autarquia optaram por seguir de braços cruzados e derrubar a proposta apresentada pelo Ministério do Planejamento no último dia 11.
Eles rejeitaram 5,5% de aumento em agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017, o mesmo oferecido às demais categorias do funcionalismo.
A paralisação caminha para ter um desfecho somente no ano que vem.
"É um desaforo o que estão fazendo. Não atenderam a nenhum item da nossa pauta. E o que queremos não é reajuste, mas a redução da carga horária para 30 horas semanais sem o corte nos salários", diz o presidente da ANMP (associação dos médicos peritos), Francisco Cardoso.
O Ministério do Planejamento contestou, por meio de nota, as afirmações dos grevistas.
O órgão ressaltou que apresentou proposta e que o único ponto de discordância é a exigência de reduzir a jornada de trabalho, de 40 para 30 horas semanais, sem perda de remuneração.
"O governo até concorda com a redução, mas propõe que isso ocorra num contexto de reestruturação da carreira".
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