Powered By Blogger

quinta-feira, 12 de março de 2015

Exercitar-se na meia-idade pode preservar o cérebro na velhice

Em estudo, pessoas que tinham bom condicionamento físico aos 40 anos apresentavam um cérebro mais rejuvenescido aos 60


Corrida
Pesquisa: hábitos da meia-idade podem impactar o envelhecimento no cérebro(Thinkstock/VEJA)
Uma nova pesquisa revelou que pessoas que não se exercitam na meia-idade têm um volume cerebral menor ao chegar aos 60 anos do que aquelas que praticam atividade física. O tamanho do cérebro é um indicador do envelhecimento.
Pesquisadores avaliaram dados de mais de 1 200 pessoas que fizeram um teste ergométrico em média aos 41 anos. O teste ergométrico é realizado na esteira e serve para avaliar a saúde cardiovascular do indivíduo. Nenhum dos participantes tinha doenças cardíacas ou problemas cognitivos no início do levantamento. Quando esses voluntários começaram a chegar aos 60 anos, foram submetidos a exames de ressonância magnética do cérebro, assim como a testes cognitivos.
O estudo descobriu que as pessoas que se saíram pior nos testes ergométricos tinham menor volume cerebral na velhice do que aqueles que tiveram resultados melhores. Além disso, o desempenho desses voluntários nos testes cognitivos foi mais fraco. A pesquisa foi apresentada em um encontro da Associação Americana do Coração na quarta-feira.
“Muitas pessoas só começam a se preocupar com a saúde mental na velhice, mas o estudo oferece mais uma evidência de que certos comportamentos e fatores de risco na meia-idade podem ter consequências no envelhecimento do cérebro”, afirma a líder do estudo, Nicole Spartano, pesquisadora da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos.

Cinco passos para sair do sedentarismo

 Avalie o seu físico
  • 1 de 5(Foto: Thinkstock/VEJA)

    Avalie o seu físico

    Passar por uma avaliação de flexibilidade, fôlego, força muscular e composição corporal é importante para medir o progresso que virá com a prática de exercícios. Esse teste pode ser feito por um profissional de educação física. Já pessoas sedentárias com mais de 40 anos ou que tenham algum fator de risco, como sobrepeso e hipertensão, devem agendar uma consulta com um médico antes de iniciar uma atividade física. “Há recursos que traçam o perfil do indivíduo e permitem dizer se ele pode fazer exercícios mais intensos ou se deve optar pelos moderados”, diz o fisiologista Turíbio Leite de Barros. Trata-se de testes como o cardiopulmonar, que mede a aptidão cardiorrespiratória, e o ergométrico, que avalia o coração em situação de stress, geralmente com o paciente se movimentando em uma esteira ou bicicleta estacionária.
  • Estabeleça metas realistas
    2 de 5(Foto: Thinkstock/VEJA)

    Estabeleça metas realistas


    Ter objetivos ao iniciar uma atividade física é motivador – desde que eles sejam realistas. “Uma pessoa que decidir perder 10 quilos em dois meses dificilmente vai conseguir alcançar a meta e, de certo, vai desistir do compromisso”, diz Renato Dutra. O ideal, segundo o educador físico, é estabelecer objetivos de curto (um a três meses), médio (quatro a seis meses) e longo prazo (um a dois anos). “Metas possíveis para um sedentário são, por exemplo, emagrecer 1 quilo em dois meses ou, em um mês, correr 10 minutos ou subir um lance de escada sem se sentir tão cansado.” Um dos melhores estímulos é enxergar os resultados.
  • Escolha um exercício prazeroso
    3 de 5(Foto: Thinkstock/VEJA)

    Escolha um exercício prazeroso


    É comum que corrida e musculação, pela difusão e pela praticidade, sejam as primeiras opções na hora de escolher um exercício. Mas isso não quer dizer que elas sejam prazerosas para todo mundo. A regra é experimentar diferentes modalidades até encontrar a mais agradável. “Para sair do sedentarismo, a pessoa deverá buscar um exercício com o qual se identifique”, diz Renato Dutra. “Só assim ela descobrirá que, em vez de musculação, prefere pilates, ou que se sai melhor na dança do que na corrida.”
  • 4 de 5(Foto: ThinkStock/VEJA)

    Comece devagar


    Pessoas que não estão acostumadas a se exercitar devem começar uma atividade física aos poucos, com uma intensidade leve e respeitando os limites do corpo. Isso vai ajudar a evitar lesões e diminuirá as chances de o indivíduo se sentir desestimulado com o exercício. Variar as modalidades também é uma medida que ajuda a espantar o desânimo. “Faça, por exemplo, musculação em um dia, um exercício aeróbico no outro e uma aula de alongamento no dia seguinte”, diz o educador físico Renato Dutra.
  • Persista nos novos hábitos

    É normal que uma pessoa decida se exercitar duas vezes por semana, mas, logo no início, um imprevisto a impeça de cumprir esse objetivo. “Ela não pode desanimar por causa disso. Se não deu, deve tentar de novo na outra semana. Para criar um hábito, é preciso investir nele, reforçando determinados comportamentos. Uma pessoa que sempre foi sedentária não pode ser tão exigente consigo mesma”, afirma Dutra.

Qual a diferença entre aposentadoria integral e aposentadoria proporcional?

Qual a diferença entre aposentadoria integral e aposentadoria proporcional?

A diferença está no tempo de serviço necessário para se aposentar e no cálculo do valor do benefício.
Enquanto na aposentadoria integral o tempo mínimo de serviço necessário é de 30 anos para a mulher e 35 anos para o homem, na aposentadoria proporcional o tempo mínimo é de 25 anos para a mulher e 30 anos para o homem.
Quanto ao valor do benefício o termo “integral” significa o coeficiente de 100% e o termo “proporcional” indica um coeficiente que pode variar de 70% a 95%, dependendo do tempo de serviço.
Entretanto, é preciso esclarecer que o termo “integral” não quer dizer que o valor do benefício será equivalente a 100% da média contributiva do segurado. Para o INSS “integral” significa ter direito a 100% do salário-de-benefício. O salário-de-benefício, por sua vez, é calculado com base na média contributiva com limitação ao valor do teto contributivo e com aplicação do fator previdenciário no caso das aposentadorias por tempo de serviço/contribuição e por idade.

SERVIÇO: Aprenda você mesmo como calcular a desaposentação

                      Tudo o que você precisa saber para ajuizar a ação.


Tendo em vista o grande número de questionamentos que recebemos em relação ao cálculo da revisão pela teoria da desaposentação, decidi escrever algumas breves considerações sobre o tema, até para desmistificar a matéria.
Como a tese é basicamente uma renúncia à primeira aposentadoria, para saber o valor do novo benefício basta ignorar a aposentadoria anterior e fazer um novo cálculo de RMI (renda mensal inicial), tomando por DIB (data de início do benefício) o dia de solicitação/protocolo administrativo de desaposentação perante o INSS (clique aqui e veja um modelo de requerimento).


Usando o programa de cálculo gratuito da Justiça Federal

Para fins de cálculo propriamente dito, como ainda não produzimos o programa exclusivo doPrevidenciarista.com, aconselho a utilização doPrograma JUSPREV V, disponibilizado gratuitamente pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Nele basta preencher os campos com todos os salários-de-contribuição desde a competência de julho de 1994 e demais dados solicitados. Para obtenção dos valores dos salários-de-contribuição, o segurado, ou seu procurador, deve solicitar junto ao INSS um extrato do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).
Após o cálculo o advogado previdenciarista já começa a mostrar para seu cliente que possui domínio da matéria, pois poderá informar com precisão a diferença entre a aposentadoria atual em relação à pretendida “aposentadoria nova/revisada”.

Mas e se a nova aposentadoria for menor?

Existem muitas possibilidades do valor ser menor que a aposentadoria vigente, caso em que o advogado NÃO DEVE AJUIZAR A AÇÃO. A redução pode ser em decorrência da diminuição do valor das contribuições ou cessação das mesmas pelo segurado aposentado, motivo pelo qual o cálculo anterior ao ajuizamento é uma prudência essencial ao advogado ético e leal com seu cliente.
Outra questão que gera muito clamor é um possível, embora improvável, fim do fator previdenciário. Equivocadamente as pessoas estão convencidas que em caso de modificação da sistemática de cálculo de RMI todos benefícios serão corrigidos automaticamente. Infelizmente, à luz do principio “tempus regit actum”, deve ser aplicada a legislação vigente na data de inicio do benefício, ressalvado o direito adquirido, não sendo possível aplicar a lei de forma retroativa. Dessa forma, a teoria da desaposentação seria novamente útil, tendo em vista que seria aplicado o regramento vidente na nova DIB, conforme explicado acima.

Calculando o valor da causa da ação de desaposentação

Muito bem, após saber que a teoria é benéfica ao cliente e indeferido o requerimento administrativo, chega o momento do ajuizamento da demanda (clique aqui e veja um modelo de petição inicial de desaposentação).
Ocorre que na conclusão da Petição Inicial surgirá uma nova dúvida, quanto ao cálculo do valor da causa. Este deve englobar os valores (salários) que o segurado recebeu até a data do requerimento de DESAPOSENTAÇÃO, eis que a pretensão engloba a não devolução desses valores, também o valor das diferenças entre a renda mensal da aposentadoria que o segurado está recebendo e a renda mensal da aposentadoria que o segurado passará a receber na nova aposentadoria até a data do ajuizamento, bem como incluir o valor de 12 parcelas vincendas correspondentes às diferenças entre as rendas das duas aposentadorias.

Valor da causa = benefícios já recebidos¹ + diferença entre a aposentadoria velha e a nova² + 12 parcelas da diferença³

 
¹Inclua os benefícios já recebidos, pois a tese é pela não devolução desses valores.
²Soma das diferenças entre as aposentadorias velha e nova, desde a data do requerimento até a data do cálculo.
³Soma de 12 parcelas vincendas conforme item “2” acima (§2º, artigo 3º, Lei 10.259/2001)

Parece difícil, mas não é, lembrando que você é ou está se tornando um PrevidenciaristaEspecialista. Para deixar todos mais tranquilos informo que o programa JUSPREV III, que também está disponível na pagina do TRF4, facilita muito o nosso trabalho.
Após tudo isso (ou só isso) instrua sua inicial com todos documentos necessários e boa sorte! Precisando de alguma peça processual temos muitas a respeito da matéria em nosso acervo.

Em resumo: calcule a desaposentação em 5 passos

  1. Solicite o CNIS do aposentado ao INSS.
  2. Baixe o programa JUSPREV V da Justiça Federal e calcule o valor da nova aposentadoria usando os dados do CNIS.
  3. Compare as duas aposentadorias e veja se a nova aposentadoria será vantajosa ao aposentado.
  4. Se for vantajosa, prepare a petição inicial ou o requerimento administrativo usando um de nossos modelos. O valor da causa pode ser calculado usando o programa JUSPREV III, também da Justiça Federal.
  5. Ajuíze a ação!

E não esqueçam de desejar luzes aos Ministros do STF no julgamento da DESAPOSENTAÇÃO!

O tempo rural ainda é aceito pelo INSS na aposentadoria urbana?

O tempo rural ainda é aceito pelo INSS na aposentadoria urbana?

Sim. Porém, depende de uma série de requisitos a serem provados pelo segurado no momento de requerer a aposentadoria. Os principais requisitos são: 1) ter documento em nome próprio constando a profissão de lavrador/agricultor, tal documento deve ser contemporâneo ao período rural requerido; 2) comprovar que os pais sobreviviam da agricultura familiar no período rural requerido.

Ministro da Previdência critica quem se aposenta na “faixa dos 50 anos de idade”

Para ministro da Previdência, se aposentar aos 50 anos é equívoco.Carlos Eduardo Gabas criticou pontos do modelo previdenciário atual e reclamou das taxas cobradas nos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas
O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, falou nesta segunda-feira (9) da importância da educação financeira no planejamento das famílias, e criticou pontos do modelo previdenciário atual.

Levy defende poupança individual para sustentar a Previdência

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu nesta segunda-feira (9) o papel da poupança individual do brasileiro como motor para investimento no país e forma de garantir a sustentabilidade previdenciária.
“A população brasileira segue trajetória de envelhecimento, e avançam os desafios para sustentar benefícios e honrar compromissos financeiros sociais àqueles que já deram sua contribuição para um Brasil maior”, afirmou.
“Poupança individual é importante para garantir bem-estar no futuro, é parte da educação financeira, um complemento fundamental às ações do governo para garantir sustentabilidade previdenciária e compatibilidade com o equilíbrio fiscal”, completou.
Segundo Levy, o crescimento da poupança é o caminho para criação de novos instrumentos financeiros que facilitem investimento. “Investimento baseado no crédito tem limite, que rapidamente se descobre.”
O ministro defendeu ainda que as famílias lancem mão de seguros, como forma de se protegerem contra imprevistos e para o futuro. “Sociedades desenvolvidas cada vez mais têm seguros”, disse. “Isso se traduz em previsibilidade e bem-estar, capacidade das famílias de se programarem.”
Segundo Gabas, o país passa por um momento de transição demográfica, em que a população está envelhecendo, mas que ainda se aposenta cedo.
“A expectativa de sobrevida está batendo 84 anos, e a sociedade brasileira ainda tem como premissa que deve se aposentar aos 50. A média de aposentadoria hoje é 54 anos. Tem um equívoco aí. Por falta de informação, as pessoas acabam tomando medidas que são prejudiciais a elas próprias”, defendeu.
O ministro da Previdência falou na cerimônia de abertura da 2ª Semana Nacional de Educação Financeira, evento organizado pelo governo mais instituições privadas para promover a educação financeira e previdenciária dos brasileiros.
“Educação financeira não é culto ao dinheiro. É mecanismo, a gente usa isso. Por mais que a gente não goste da sociedade como ela é, consumista, egoísta, é uma ferramenta para lidarmos melhor com o dinheiro. Precisamos disso no dia-a-dia”, afirmou Gabas.

Mudanças

Ele defendeu o sistema previdenciário brasileiro como um dos mais inclusivos do mundo, mas colocou a necessidade de mudanças e defendeu a que o brasileiro seja educado para poupar mais e se precaver mais para o futuro.
“Precisamos fazer essa discussão e colocar dentro da sociedade essa preocupação, porque ela é estratégica para o país. Não haverá estratégia de sucesso se o poder público não entrar”, disse, defendendo uma estratégia de educação financeira nas escolas.

Crédito consignado

O ministro da Previdência Social também reclamou das taxas cobradas nos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas. De acordo com Gabas, a taxa, em média em 2,14% ao mês, é menor do que no passado, mas poderia cair mais.
“Eu acho que ainda está alta, pode abaixar mais”, disse. “Tem gente enganando os velhinhos”, complementou.
O ministro disse ainda que é preciso discutir com a população a sustentabilidade da previdência social e colocar a preocupação “na cabeça das pessoas”.

Servidores estaduais e municipais vão ganhar em breve fundo de previdência complementar

Como é feito o cálculo da média de contribuição para apurar o valor da aposentadoria?

Como é feito o cálculo da média de contribuição para apurar o valor da aposentadoria?

O cálculo da média contributiva é feito com base em toda a vida contributiva do segurado, aproveitando as 80% maiores contribuições. A exceção é para quem iniciou contribuir antes de 26.11.1999, cujo cálculo da média será feito com base nas 80% maiores contribuições a partir de julho de 1994.
O período que o trabalhador está recebendo seguro desemprego conta como tempo para aposentadoria?
Não. Exceto se o próprio trabalhador contribuir como facultativo durante o prazo de recebimento do seguro desemprego.
O DIA 15 DE MARÇO E OS
APOSENTADOS 

Como é sabido, no próximo domingo dia 15, haverá manifestações a nível nacional, em lugares pré determinados, conforme relação já amplamente divulgada, quando o povo insatisfeito com o atual governo federal, exigirá mudanças radicais, inclusive exigindo o impeachment da presidente Dilma.
Sabemos também que o velho aposentado, na sua maioria, devido à idade avançada, não tem mais o pique suficiente para participar dessas manifestações, onde levamos mais uma das inúmeras desvantagens, por não poder mais nos fazer representar. Vivemos num total ostracismo!
Entretanto, sabemos também, que existem um grande número de aposentados mais novos, com boa saúde, tendo disposição bastante para encarar e agitar movimentos como este. É portanto a estes que o presente incentivo é direcionado, sugerindo que inovem com criações de mensagens chamativas, inovando com faixas e cartazes, denunciando os maus tratos imposto aos sacrificados e perseguidos aposentados.
Procurem formar grupos coesos e determinados, e as faixas e cartazes a serem usados, poderão ser feitos a mão mesmo, em papelões ou panos claros. Tenho a certeza que a criatividade de todos vocês participantes, poderão dar um bom recado, surpreendendo a todos que jamais acreditariam que fôssemos capaz de chegar a tanto!
Ânimo, pessoal! Coloquem a nossa categoria na mídia nacional e internacional. Mostrem para o Brasil e para o resto do mundo a maldade que é empurrada goela abaixo do cidadão aposentado, a categoria atualmente mais prejudicada da sociedade!
*** A HERANÇA DO DEPUTADO CLODOVIL ***

Clodovil era uma figura inegavelmente polêmica. Mas tinha ideias e coragem, além de suas contradições tão humanas. Era educado, mas não hesitava em ser mal educado, quando não concordava com atitudes e respostas do seu entrevistado. Inteligente, com um senso crítico aguçado, ele dizia o que os outros apenas pensavam.
Em julho de 2008, já nas funções de deputado federal, Clodovil Hernandes apresentou à Mesa da Câmara , proposta da emenda à Constituição (PEC) para reduzir o número de deputados de 513 para 250.
O projeto teve apoio de 279 parlamentares (eram necessários 172 votos para que fosse apresentado). Mas, não passou por motivos óbvios. Era a raposa tomando conta do galinheiro.
Se a PEC passasse haveria cortes de 263 deputados e redução de gastos, só em despesas com parlamentares de R$26,3 milhões por mês. As informações são do Jornal o Estado de S.Paulo.
Pesquisado o custo de cada parlamentar brasileiro na ocasião, e de acordo com a ONG Transparência Brasil, o custo de cada deputado era de R$ 6,6 milhões por ano!
Se a Emenda Clodovil passasse, reduzindo pela metade o número de deputados, e supondo que isso pudesse ser feito tanto na Câmara quanto no Senado, teríamos uma economia de aproximadamente R$ 3,1 BILHÕES DE REAIS!!! Isso dá mais ou menos R$ 17,00 por habitante.
Já que o gasto público com saúde era de R$ 0,64 por habitante, veja o que a economia com os parlamentares nos poderiam proporcionar!! (No Brasil, segundo o sindicato dos hospitais de Pernambuco Sindhospe), “para um gasto total de U$ 600 per capta/ano (em saúde), apenas U$300 vêm do setor público. Destes, apenas U$150 eram investimentos federais, ou seja, U$0,40 por cidadão brasileiro”).
Daria para multiplicar a verba hospitalar atual por habitante por mais 26 vezes!!! Além disso, teríamos menos chance de corrupção, menos políticos para controlar e menor número de parlamentares a meter a mão no erário público.
Quem sabe, no futuro, a maior obra do Clodovil não será póstuma?… Realmente, para que serve um Congresso com tantos parlamentares, considerando-se que foram capazes de aprovar um hediondo crime contra velhos e indefesos trabalhadores, ao desvincularem imprudentemente a correção da sua aposentadoria à correção do salário mínimo. E ainda de quebra, aceitaram a criação do Fator Previdenciário! É muita maldade junta contra idosos.

DESMASCARANDO MENTIRAS

Ministros, fiéis apoiadores da base do governo e fanáticos eleitores do Partido dos Trabalhadores, para justificarem a violência que é praticada contra aposentados e pensionistas do RGPS, afirmam em alto e bom som que essa categoria de cidadãos chorões e rabugentos, que não tendo perdas nos seus benefícios previdenciários como alegam, só vivem resmungando e enchendo o saco dos governantes.
– O governo restitui rigorosamente para os aposentados todo o percentual perdido na inflação -, se vangloriam os poderosos sob aplausos dos imaturos políticos! Portanto, não podem reclamar de perdas porque não é a verdade. (SIC), querem de tanto repetir esta mentira, transformá-la em verdade, confundindo a cabeça dos incautos e dos preguiçosos que não gostam de raciocinar!
O pior é que existem internautas e até políticos acreditando nesta inverdade. Vamos analisar por intermédio da simulação abaixo, que o aposentado é sim, barbaramente lesado, vítima de preconceitos e discriminação, obrigando-o a correr sério risco de enfrentar uma velhice totalmente desamparado e esquecido pelo governo federal.
*Os valores abaixo são meramente fictícios, aproximadamente paralelos com a realidade, até porque, os valores consolidados variam de aposentado para aposentado. A demonstração está sendo usada somente para fácil compreensão e melhor assimilação do cruel massacre, jamais combatido pelos demais poderes.
– Em 1997 um trabalhador se aposentou com 08 salários mínimos que correspondia na época a: SM=120,00 X 08 = R$960,00. Com esta aposentadoria de 960 reais, ele podia comprar até 08 cestas básicas (custo médio da cesta 120 reais), além de ter uma qualidade de vida até bem confortável, sem maiores receios ou preocupações financeiras. Podia gozar até o fim dos seus dias, um descanso reconfortante, tranquilo e merecedor.
– Agora, em 2015, com a arapuca do desvínculo do seu reajuste ao do salário mínimo, funcionando desde 1998 na surdina e na calada da noite, ele recebe: SM=788,00 x 04 (já perdeu com os achatamentos metade do nº de SM que tinha em 1994) = R$3.152,00.
Diz o governo: – houve perdas somente em número de salários mínimos e não no poder de compra -. Com estes 3.152,00 reais o aposentado compra mais ou menos as mesmas 08 cestas básicas. (Contradigo: e é só, não compra mais nada, ao contrário do passado, quando ainda não tinha seus proventos arbitrariamente surrupiados anualmente).
É ai que está armado a arapuca da equipe econômica do governo, usando valores complexos, procurando confundir a sociedade com todos esses variados números e múltiplos percentuais, de que não houve perdas no poder aquisitivo do aposentado. Não falam de jeito nenhum que o aposentado recebendo 08 salários mínimos em 1997, e agora recebendo apenas 04 salários mínimos em 2015, houve uma perda verdadeira e indigna de 04 salários mínimos.
Ora, 04 salários mínimos, com a política de recuperar seu valor tão defasado, hoje, correspondem a R$3.152,00, uma perda da metade do total que deveria estar recebendo ou seja: R$6.304,00. Isso eles fazem questão absoluta de esconder, não sendo de bom alvitre que o trabalhador ativo finalmente acorde, percebendo a monstruosa perda dos aposentados, e que, certamente, irá também acontecer com ele, quando se aposentar, tornando-se igualmente um autêntico bode expiatório!
Com esta perda mensal de 3.152 reais, o aposentado poderia comprar mais, satisfazer seu ego de avô carinhoso, presenteando seus netos e bisnetos, adquirir roupas e sapatos para uso próprio e da esposa, remédios para a manutenção da sua saúde e da sua companheira, podendo ainda manter um plano de saúde, necessidade imperiosa para a proteção familiar sem necessitar do socorro imediato de filhos ou outros parentes, que já têm, naturalmente, seus problemas financeiros com a manutenção de suas próprias famílias.
Acho que agora ficou bem mais claro para a total compreensão de todos, esta lamentação sofrida dos aposentados, que não quer e não deve calar, contra o preconceito danoso sofrido através destes três últimos governos federais. Cada qual pior que o outro, na perseguição covarde aos velhos e indefesos aposentados.

Percentual Único de Correção das Aposentadorias


Percentual Único de Correção
das Aposentadorias  

Com as duas mensagens recebidas do nobre deputado Arnaldo Faria de Sá, abaixo coladas, ganhamos a plena certeza que a nossa petição “Percentual Único de Correção das Aposentadorias”, foi reaceita e novamente protocolada na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Está vivinha da silva, ajudando-nos de modo relevante a pressionar, eficazmente, a Câmara. Afinal, são 5.584 apoiadores, requerendo o mesmo direito de usufruírem uma digna e justa cidadania, E isto acontece em um momento super oportuno, quando muito se fala naquela Casa Legislativa, depois de uma ferrenha obstrução feita aos projetos de libertação dos aposentados, que já perdura por seis cruciais longos anos!
A Câmara já admite ao discutir a política do salário mínimo, estender também o mesmo percentual de aumento para os aposentados que recebem acima do piso = Projeto de Lei nº 01/2007-percentual único de correção para todos os aposentados do RGPS, estancando a covarde continuidade anual de defasagens nos nossos proventos. Vamos amigos, corajosamente, pressionar a Câmara dos Deputados, através de mensagens insistentes à caixa eletrônica dos parlamentares e através do telefone 0800, que é inteiramente gratuito. Vamos reivindicar nossos direitos, sem usar termos chulos, agressivos ou impositivos.
Usemos apenas a lógica, expondo a veracidade e justeza de nossos argumentos, de modo civilizado e aceitável. Nunca estivemos tão próximos de conseguir a aprovação daquele projeto do senador Paulo Paim, mas, depende muito também, da nossa atitude firme e perseverante. Afinal, a nossa idade avançada, deveria obrigar os governantes a estudarem com mais carinho a nossa vexatória situação preconceituosa. Não pedimos regalias nem absurdos, e sim direitos constitucionais adquiridos, que estão sendo, injustificadamente, desconsiderados e atirados na lixeira.
Almir Papalardo.
almirpapalardo@yahoo.com.br

Clique  nas imagens para ampliar:
almir papalardo oficio 2
almir papalardo oficio

Aposentadoria de até R$ 1.904 não terá IR

Cristiane Gercina e Folha de S.Paulo
do Agora
Os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ganham até R$ 1.903,98 deverão ficar livres do desconto do Imposto de Renda.
Hoje, não paga IR quem ganha até R$ 1.787,77.
Acima desse valor, é feito o desconto do imposto.
A mudança ocorrerá porque o governo cedeu e acatou a proposta do Congresso para reajuste escalonado da tabela do IR, que passa a valer a partir de abril.

Justiça garante troca de plano de saúde

Juliano Moreira e Thâmara Kaoru
do Agora
A Justiça de São Paulo obrigou a operadora de saúde Amil a trocar, em até 48 horas, o plano coletivo cancelado de uma beneficiária idosa por um convênio individual, com direito às mesmas coberturas e sem a exigência de período de carência.
A juíza Denise Cavalcante Fortes Martins, da 1ª Vara Cível, entendeu, em sua decisão, que a idade avançada e as condições físicas da beneficiária não a possibilitavam ficar sem cobertura médica.
Caso a operadora descumpra a determinação judicial, a decisão prevê uma multa de R$ 1.000 por dia de atraso.
A consumidora tem artrose e se recupera de fratura recente, segundo a decisão.
A juíza afirma que ficou demonstrada a possibilidade de haver dano irreparável ou de difícil reparação à saúde da paciente.
Esse fato é gerado pela recusa da Amil em oferecer a mudança para o convênio individual, sem carência.
Na decisão, foi ressaltado ainda que as doenças preexistentes da idosa exigem tratamentos contínuos.
Além disso, completa a juíza, a exigência por parte da operadora de cumprir novos prazos de carência contraria a boa-fé e pode ser considerada abusiva.
Resposta
Em nota, a Amil informou que "tem como política não comentar decisões judiciais às quais cabe recurso". A operadora pode contestar a decisão.

Senado mantém desconto do INSS das domésticas

Vanessa Sarzedas
do Agora
Os senadores mantiveram o veto da presidente Dilma Rousseff (PT) e, com isso, domésticas e patrões não conseguirão pagar um valor menor de contribuição ao INSS.
O projeto inicial, que fora vetado pela presidente, previa a redução do INSS para 6%, tanto para patrões quanto para as empregadas.
A votação foi em sessão conjunta do Congresso, mas só os senadores votaram.
Como o veto foi mantido, o desconto continua sendo de 8%, 9% ou 11% para a doméstica, de acordo com o salário dela, e de 12% para os empregadores.
No caso de uma trabalhadora que ganha o piso regional de São Paulo, de R$ 905, o valor do INSS é de R$ 181, que é a parte da doméstica mais a do patrão.