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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Saiba quanto o cinquentão trabalhará para se aposentar

Cristiane Gercina
do Agora
Segurados e seguradas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que têm a partir de 50 anos e não atingiram as condições mínimas para pedir a aposentadoria terão de trabalhar mais.
O governo prepara a proposta final de reforma da Previdência e as novas regras irão acertar em cheio quem tem 50 anos.
Esses segurados serão atingidos pela criação de uma regra de transição, que os obrigará a cumprir um pedágio, ou seja, precisarão ter mais tempo de contribuição para poder se aposentar.
Há três propostas de pedágio em análise: de 25%, de 40% ou de 50% sobre o tempo que falta para pedir a aposentadoria.

Tribunal aprova 8 de 10 trocas de aposentadoria

Leda AntunesFernanda Brigatti e Luciana Lazarini
do Agora
O TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), que atende os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, concedeu 69 pedidos de troca de aposentadoria entre maio e junho deste ano.
Ao todo, foram 85 processos pedindo a desaposentação no período.
Desse total, apenas 16 foram negados.
Os pedidos foram aprovadas na sétima, oitava e décima turma e na 3ª Seção do tribunal. As negativas ocorreram na nona turma.
Nas sentenças, o tribunal reconhece que o aposentado tem o direito de abrir mão da primeira aposentadoria para ganhar um novo benefício.
As decisões seguem entendimento do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que reconheceu o direito à desaposentação, sem a necessidade de devolver os valores recebidos no primeiro benefício.

Peritos poderão vasculhar Facebook para cortar auxílio

Fernanda Brigatti
do Agora
O pente-fino nos benefícios por incapacidade do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não vai analisar somente a situação física do segurado que recebe auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez há mais de dois anos.
A revisão, programada para começar neste mês, vai inspecionar também as informações divulgadas pelos segurados em redes sociais, como é o caso do Facebook.
Segundo um médico perito que participou da definição dos detalhes do pente-fino, a perícia vai além do exame físico e analisa todos os dados disponíveis em busca de entender a real situação do segurado avaliado.
Ele afirmou ainda que esse tipo de pesquisa já pode ser considerada padrão.

Temer quer idade mínima de 62 anos para mulheres

Cristiane Gercina e Fernanda Brigatti
do Agora
O presidente interino, Michel Temer, voltou a defender uma diferença na idade mínima para a aposentadoria de homens e mulheres.
Para ele, após a reforma da Previdência Social, as mulheres pediriam o benefício com 62 anos, três anos a menos do que os homens, que teriam a idade mínima de 65 anos.
A afirmação foi feita em entrevista ao jornal "Valor Econômico" e confirmada pela Casa Civil e pelo Palácio do Planalto. Temer reconheceu que as mulheres vivem mais e, com isso, recebem a aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por mais tempo, mas disse que elas cumprem dupla e até tripla jornada.
"Tem que haver uma pequena diferença", afirmou.
Ele reconheceu que irá travar "uma luta feroz" com as centrais sindicais para aprovar a reforma e disse que pretende mandar as medidas ao Congresso logo que o projeto fique pronto, mesmo que seja antes das eleições.

Saiba pedir a revisão que dá aposentadoria integral

Cristiane Gercina
do Agora
Quem se aposentou a partir de 18 de junho de 2015 e recebeu um benefício menor do que a média dos seus salários pode ter direito à revisão que garante a aposentadoria integral.
Nessa data, o governo federal publicou a medida provisória criando a regra 85/95.
A fórmula garante o pagamento de 100% da média salarial aos segurados que, na soma da idade com o tempo de contribuição, atinjam 85 pontos (mulheres) ou 95 pontos (homens).
Por um mês, até 17 de julho, os sistemas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ainda não estavam adaptados e todas as aposentadorias foram concedidas com o desconto do fator previdenciário, mesmo para quem tinha direito ao 85/95.

Documento perdido pelo INSS pode dar indenização

Leda Antunes e Luciana Lazarini
do Agora
Decisões da Justiça garantem indenização ao trabalhador ou aposentado que teve seus documentos perdidos no posto ou demorou anos para receber uma resposta do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) sobre um pedido de concessão ou revisão de benefício.
É o caso de um aposentado que, em 2006, pediu a revisão do seu benefício administrativamente, mas não recebeu nenhuma resposta do INSS em dez anos.
O aposentado entrou na Justiça e acabou descobrindo que o INSS havia perdido o processo administrativo da revisão.
O Juizado Especial Federal entendeu que, pela perda dos documentos e pela demora em dar uma resposta, o INSS deve pagar indenização de R$ 10 mil para o aposentado.

Aposentado por invalidez receberá bônus após corte

Leda Antunes
do Agora
O segurado que tiver a aposentadoria por invalidez cortada no pente-fino do INSS terá direito a receber um benefício temporário por até 18 meses.
O bônus é garantido por lei e será pago conforme o tempo que o segurado ficou afastado e qual era o seu vínculo de trabalho antes da incapacidade.
Se o benefício foi pago por mais de cinco anos, considerando o tempo de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, o bônus será pago por um ano e meio. Nos primeiros seis meses, o ex-aposentado vai receber o valor integral do benefício e, nos seguintes, a renda será reduzida gradativamente.

Aposentadoria aumenta até R$ 1.362,66 com a troca

Cristiane Gercina e Luciana Lazarini
do Agora
Os segurados que se aposentaram na faixa dos 50 anos de idade e continuaram trabalhando podem ganhar um benefício bem maior com a troca de aposentadoria.
Cálculos do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários) feitos a pedido do Agora mostram quanto homens e mulheres que se aposentaram nos últimos cinco anos, com idades entre 50 e 57 anos, e continuaram trabalhando, podem ganhar com a troca de benefício.
Foram selecionados os valores e as idades mais comuns entre os trabalhadores que pediram a aposentadoria ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) desde 2011.
Dados da Previdência mostram que a idade média em que os trabalhadores se aposentam não mudou muito ao longo dos anos e se concentra na faixa dos 54 aos 56 anos, no caso dos homens.

Garanta a aposentadoria da doméstica

Leda Antunes
do Agora
Os empregados domésticos que trabalham com carteira assinada têm direito à aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Porém, as contribuições feitas desde setembro de 2015, pelo eSocial, ainda não aparecem no Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais), que é o cadastro usado pelo INSS para contar o tempo de contribuição no cálculo da aposentadoria.
Segundo o INSS, as informações do eSocial só serão transferidas para o Cnis em novembro. Depois disso, o INSS informa que todas as contribuições estarão no Cnis automaticamente.

Veja quem tem chances de manter o benefício na perícia

Leda Antunes
do Agora
Algumas doenças, consideradas mais graves, podem dar aos aposentados por invalidez e segurados que recebem auxílio-doença há mais de dois anos chances maiores de manter o benefício no pente-fino do INSS.
Entre os males que mais garantem aposentadorias por invalidez no INSS estão doenças nos ossos e articulações, e no coração, além do câncer.
A maior parte dos auxílios-doença foi concedida pelo INSS por problemas na coluna, lesões e fraturas, depressão e hérnias.
A Previdência Social também tem uma lista de doenças graves que garante o benefício mesmo que o segurado não tenha completado a quantidade mínima de contribuições exigidas pelo INSS, que é a chamada carência.

Congresso aprova piso de R$ 946 para o INSS

Leda Antunes
do Agora
As aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) poderão ter reajuste de 7,5%, segundo o texto-base da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2017, aprovado ontem pelo Congresso Nacional.
Com isso, o salário mínimo e o piso dos benefícios do INSS deverão subir para R$ 946 e o teto das aposentadorias, para R$ 5.579.
O aumento aprovado é calculado com base em uma estimativa para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) deste ano.
Esse índice, que mede a inflação para as famílias mais pobres, é o utilizado no reajuste anual dos benefícios do INSS.

Convocação para pente-fino do INSS vai até novembro

Cristiane Gercina
do Agora
Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que recebem auxílio-doença e aposentadoria por invalidez há mais de dois anos terão até novembro para agendar a perícia de revisão do benefício.
O órgão confirmou ontem que começará a chamar os beneficiários por carta, a partir do mês que vem.
No entanto, ainda não há data exata para o início do envio das correspondências.
Serão dadas três chances para o agendamento da perícia do pente-fino.
Quem não passar pelo exame terá o benefício cortado.

CERCA DE 1 MILHÃO DE APOSENTADOS PODEM REVER BENEFÍCIO


LegisCenter
Publicado por LegisCenter

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Cerca de 1 milhão de aposentados poderão ser beneficiados com a determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) de aplicação do teto de R$ 1,2 mil aos segurados da Previdência Social que se aposentaram antes da publicação da Emenda Constitucional que implantou este valor máximo, em 1998.
A previsão é da AGU (Advocacia-Geral da União), que irá orientar o ministério da Previdência, por meio do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a efetivar as revisões solicitadas pelos aposentados beneficiados com a decisão tomada pelo STF.
Com esta orientação, os beneficiários não precisarão ingressar na Justiça para garantir a revisão dos valores, já que os cálculos poderão ser solicitados nas próprias agências do INSS. Aos que já ingressam com ação, a alternativa poderá ser aguardar a decisão, com pagamento judicial da revisão, ou ingressar com pedido administrativo no futuro no INSS.
Entenda a situação
Uma decisão tomada na semana passada pelo STF determinou a aplicação do teto de R$ 1,2 mil, previsto na Emenda Constitucional 20/98, para quem se aposentou antes do ano de 1998. Desta forma, este valor máximo de benefício deve ser aplicado a quem se aposentou até 2003, já que em 2004 uma nova emenda majorou o valor para R$ 2,4 mil.
No caso julgado pela instância máxima, no qual o INSS recorreu, um segurado requereu a aposentadoria por tempo de serviço proporcional em 1995, sendo que o instituto fez o cálculo e aplicou o limitador da época, que era de R$ 1.081,50, mas o aposentado pediu a revisão do benefício, para que fosse aplicado o novo teto.
O Ministério da Previdência, no entanto, editou uma norma interna estabelecendo o limite anterior, para não ter de arcar com o teto maior. A Turma Recursal da Seção Judiciária de Sergipe deu razão ao aposentado, quando foi pedida a revisão, sendo que, para o INSS, isso afrontou aConstituição Federal, motivo pelo qual recorreu ao STF.
Com o STF decidindo a favor do aposentado, abriu-se a possibilidade de outros segurados pedirem o cálculo dos benefícios. Desta forma, quem contribuiu para o teto até 2003 tem direito ao valor de R$ 1,2 mil, sendo que, por enquanto, é necessário ingressar na Justiça para que isso aconteça.

Temer determina carência para pedir auxílio doença e salário maternidade aos ex beneficiários do INSS



          A Medida Provisória (MP) 739, publicada na semana passada e que prevê a realização de revisões nas concessões de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, teve um novo parágrafo acrescido pelo governo interino Temer. O parágrafo cria um prazo de carência de um ano para a concessão de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e salário maternidade, nos casos de contribuintes que pararam de pagar a Previdência e em seguida voltaram ou arrumaram emprego com contribuição obrigatória.

            O trecho segue a Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social, de 1991, que determina que “no caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez e de salário maternidade, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com os períodos previstos nos incisos I e III do caput do art. 25”, que determina 12 contribuições mensais para aposentadoria por invalidez e auxílio doença, e 10 para salário maternidade. Anteriormente não havia necessidade de carência para o direito aos benefícios.

            Para o presidente da COBAP, Warley Martins, a MP é um escândalo. “A crueldade da MP 739 com os beneficiários por invalidez ou doença já era tão grande, que não imaginaríamos que os trabalhadores e as trabalhadoras perderiam direitos básicos em fatores, muitas vezes, inesperados, como a doença, invalidez e até mesmo a maternidade. É inacreditável.”, afirmou Warley. A COBAP já está mobilizada semanalmente em todos os estados brasileiros e Distrito Federal. Na próxima quinta-feira, 14, marchará do Ministério da Fazenda até o Supremo Tribunal Federal (STF) para que este tome uma atitude quanto as medidas que estão desmoronando a Previdência Social brasileira. 

Interino ameaça mandar perito para barrar auxílio-doença



           O arrocho em cima dos trabalhadores aposentados não para. A cada dia uma novidade para assombrar ainda mais os beneficiários da Previdência. Após anunciar a revisão de aposentadorias por invalidez e auxílios-doença, determinar carência para o direito ao auxílio doença e salário maternidade, a gestão Temer estuda deslocar médicos do INSS – Instituto Nacional da Seguridade Social para acompanhar as perícias realizadas pela justiça. A intenção é clara: dificultar a concessão judicial dos benefícios.
                Para isso, de150 a 1.500 peritos do INSS que estão em atividades administrativas ou cedidos a outros órgãos seriam deslocados para atuação em perícias judiciais.  O plano foi sugerido pela Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social – ANMP para diminuir os gastos públicos causados por decisões judiciais.
                Para o presidente da COBAP, Warley Martins, o governo interino está desqualificando ao mesmo tempo juízes, por não considerar as decisões judiciais de confiança; médicos, por não confiar nos laudos apresentados; e os próprios trabalhadores necessitados, partindo do pressuposto de que estariam agindo de má fé.
                “O governo quer suprir o falacioso déficit da Previdência de forma injusta e desumana. A COBAP já apresentou diversas vezes a dívida absurda de 374 bilhões que empresas aéreas e automobilísticas, bancos, universidades particulares, companhias hidrelétricas e empresas milionárias devem à Previdência e nunca foram cobradas”, afirmou o presidente. “O pagamento dessa dívida supriria qualquer suposto rombo. Tirar direitos dos trabalhadores necessitados é o caminho mais monstruoso que Temer poderia escolher”, finalizou.

Crise para uns, reajuste para outros




Maurício Oliveira – Assessor econômico

Desde que assumiu provisoriamente, o governo Temer afirma para a sociedade brasileira a urgência do controle dos gastos públicos. Divulga como déficit fiscal valores absurdos de R$ 170,5 bilhões em 2016 e de R$ 139 bilhões em 2017. Entretanto, mesmo em meio a temida crise, o governo segue com gastos abusivos.

Recentemente, para evitar greves e perder votos nas eleições municipais de outubro, Temer concedeu reajustes generalizados para os três Poderes da República: Judiciário, Legislativo e Executivo, reajustes que foram para carreiras de servidores de alto poder aquisitivo. Enquanto isso, trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas arcam com toda a crise econômica através de desemprego, imensas perdas nos direitos trabalhistas e reduções drásticas no direito à aposentadoria.

Depois de realizar essa façanha de favorecer os servidores e as pessoas com maior poder aquisitivo, a equipe econômica do governo propõe limitar os gastos públicos de acordo com o crescimento da inflação do ano anterior. Além disso, o governo propõe também aumentar impostos, que vão aumentar a inflação. Isso mais parece uma farsa do que uma proposta coerente e confiável. 

Governo persegue aposentados e pensionistas, ao invés de perseguir os devedores da Previdência Social




Maurício Oliveira – Assessor econômico

Em mais uma manobra para reduzir despesas previdenciárias e para melhorar o rombo nas contas da União o governo vai realizar o chamado “pente-fino” no INSS.

Esse processo de revisão e corte de direitos dos segurados do INSS atingirá as aposentadorias por invalidez em cerca de 150 mil segurados para obter uma economia de cerca de R$ 2,34 bilhões atualmente. Atingirá também os auxílios-doença em 252 mil segurados e espera-se uma economia de cerca de R$ 4 bilhões. Outro tipo de segurado que também será atingido serão os benefícios por incapacidade. Esse corte por incapacidade deverá atingir cerca de 400 mil segurados e com uma previsão de economia de R$ 6 bilhões.

O total de corte nos benefícios será de cerca de R$ 12,34 bilhões. Muito pouco para prejudicar mais de 800 mil segurados com direitos adquiridos e que necessitam desses auxílios e benefícios para sobreviver minimamente. O ajuste fiscal não deve ser feito nas costas dos aposentados e pensionistas do INSS, mas sim em cima dos devedores e sonegadores da previdência.

A COBAP é totalmente contra esse tipo de manobra do governo que vai prejudicar os aposentados e pensionistas. A COBAP sempre defendeu que, ao invés do governo cortar auxílios e benefícios, deveria perseguir com todas as forças e com todas as possibilidades legais os devedores da previdência social que já somam mais de R$ 374 bilhões. Com esse dinheiro não seria necessário nenhum tipo de reforma na previdência e os aposentados e pensionistas teriam uma renda melhor.

Governo culpa aposentados e pensionistas pela crise






Maurício Oliveira – Assessor econômico

Sem a menor consistência técnica, o governo acusa a Previdência Social como principal causa do crescimento do gasto público e, consequentemente, do aumento do rombo fiscal.
O governo inventa o déficit na previdência, mas omite o fato de que existe cobertura financeira para isso. O orçamento da Seguridade Social é superavitário, porém esses recursos são desviados para o próprio governo através da Desvinculação das Receitas da União – DRU e outros tipos de desvios.
O que falta ao governo é reconhecer seus próprios erros, tais como os gastos errados e excessivos com corrupção, conchavos políticos e acordos eleitorais.
É um absurdo acusar os aposentados e pensionistas pela crise econômica uma vez que eles sempre contribuíram para a Previdência Social. E ainda mais que seus proventos estão abaixo do valor que contribuíram durante sua vida laboral ativa. As perdas salariais são enormes e atingem mais de 85%. 

Reforma da Previdência divide governo e devedores continuam soltos




Maurício Oliveira – Assessor econômico

Uma das propostas da reforma da previdência é a unificação dos sistemas previdenciários de servidores civis, militares e trabalhadores da iniciativa privada. É justo que todos tenham as mesmas regras de acesso à aposentadoria e o mesmo teto garantido por lei. Essa proposta de unificação está dividindo o governo entre a Casa Civil e o Ministério da Defesa.
Os trabalhadores da ativa regidos pela CLT sempre foram os mais prejudicados, pois as aposentadorias são muito inferiores às dos servidores civis e militares. No entanto os trabalhadores da ativa trabalham muito nas empresas durante para conseguirem uma aposentadoria digna (mínimo de 35 anos de contribuição ou 65 anos de idade) e ganham abaixo do que contribuíram. Enquanto isso, os servidores civis e militares se aposentam com o salário integral.
A unificação dos regimes previdenciários se for aprovada deve ser igual e justa para todos.
Outro assunto que está sendo preparado no governo é a nova perícia médica para os auxílios-doença. Todos deverão realizar novas consultas e, provavelmente, muitos perderão seu benefício. A COBAP é contra qualquer redução ou perda de benefício.
A COBAP continua insistindo num ponto importante e que se transformou em uma bandeira de luta: Cobrar dos devedores da Previdência Social a devolução de mais de R$ 370 bilhões de contribuições devidas.

Segurado tem direito a translado em caso de perícia fora da cidade de domicílio



VOCÊ SABIA ?

FOI CHAMADO PELA MP 739 PARA FAZER NOVA PERÍCIA EM AGÊNCIA DO INSS QUE É DE OUTRA CIDADE QUE NÃO A DE SEU DOMICILIO ?

O INSS DEVE ARCAR COM O TRANSLADO ( INCLUSIVE DE SEU ACOMPANHANTE, SE FOR O CASO ) E AINDA PAGAR UMA DIÁRIA DE 86,73 REAIS !

Segundo o professor Malcon Robert é o que garante o Regulamento da Previdência Social, Decreto 3.048/99:
"Art. 171. Quando o segurado ou dependente deslocar-se por determinação do Instituto Nacional do Seguro Social para submeter-se a exame médico-pericial ou a processo de reabilitação profissional em localidade diversa da de sua residência, deverá a instituição custear o seu transporte e pagar-lhe diária no valor de R$ 24,57 (vinte e quatro reais e cinqüenta e sete centavos), ou promover sua hospedagem mediante contratação de serviços de hotéis, pensões ou similares.
§ 1º Caso o beneficiário, a critério do Instituto Nacional do Seguro Social, necessite de acompanhante, a viagem deste poderá ser autorizada, aplicando-se o disposto neste artigo.
§ 2º Quando o beneficiário ficar hospedado em hotéis, pensões ou similares contratados ou conveniados pelo Instituto Nacional do Seguro Social, não caberá pagamento de diária."
O valor da diária atualmente correspondente a R$86,73, conforme Portaria Interministerial MTPS/MF n. 1, de 08.01.2016.
Assim, juntamente com a convocação, deverão, antes, oportunizar seu deslocamento!!
Se assim não fizeram, cabe, no meu entendimento, um Mandado de Segurança preventivo, para só fazer esta perícia mediante o pagamento de translado e diária, se for o caso.
E ainda entendo, que se assim não o for, faça um empréstimo para pagar translado ( inclusive do seu acompanhante, viu ? ) e depois entre com uma ação de dano moral.
Sim ! Dano moral, pois estou incapaz, o INSS me convoca em mutirão para cortar meu benefício, este local é em outra cidade que não a minha, e não tenho dinheiro para pagar deslocamento e local para dormir se for caso, isso, é sim, DANO MORAL !

Guilherme Portanova - Assessor jurídico da COBAP

Senado aprova DRU e aumenta desvio dos recursos da Previdência Social

É um descalabro, que deve ser repudiado por todos os trabalhadores, aposentados e pensionistas



O Senado Federal aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga até 2023 a permissão para que o governo federal desvie até 30% de sua arrecadação – inclusive do caixa da Previdência Social – para o pagamento de juros e amortizações da dívida pública. Trata-se da Desvinculação de Receitas da União (DRU).
A medida – mais um duro ataque aos direitos dos brasileiros – foi aprovada nesta quarta-feira (24) por 54 votos favoráveis e 15 contrários. Como já foi chancelado pela Câmara, o texto seguirá para promulgação.
Por se tratar de uma mudança na Constituição, a proposta precisou passar por dois turnos de votação. Para que isso ocorresse na mesma sessão, foi necessário um acordo no plenário, que, inclusive, contou com o apoio do agora oposicionista PT, para que não fosse preciso esperar o intervalo exigido de cinco dias úteis.
Texto aprovado
O texto amplia de 20% para 30% o percentual que pode ser remanejado da receita de todos os impostos e contribuições sociais federais. A medida poderá ser aplicada de maneira retroativa desde 1º de janeiro deste ano.
Além disso, a PEC cria mecanismo semelhante para estados, Distrito Federal e municípios, batizado de Desvinculação de Receitas dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios (DREM).
Apesar de sua aprovação ter sido encarada como prioridade pelo governo Michel Temer (PMDB), a PEC foi proposta pelo governo da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT).
Ataque à Seguridade Social
Criada em 1994 com o Plano Real e, desde então, renovada pelos governos seguintes, a DRU é uma manobra fiscal que contorna o direcionamento obrigatório de parte dos recursos do Orçamento. Em valores, o montante desviado deverá ser entre R$ 117 bilhões e R$ 120 bilhões somente neste ano.
Segundo a Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), a DRU retirou R$ 63 bilhões da Seguridade Social – que engloba a Previdência Social, Assistência Social e Saúde – somente no ano de 2014.
Na avaliação da entidade, a DRU é um instrumento para esvaziar o financiamento do sistema: com a desvinculação dos recursos da Seguridade, os trabalhadores ficam impedidos de discutir e orientar esses recursos e destiná-los às suas prioridades.
Qual Previdência
FSP,

Quando se caminha dos embates retóricos rumo a propostas concretas de reforma da Previdência Social, uma primeira constatação é que há não apenas uma, mas diversas previdências a reformar.

Assalariados com carteira assinada submetem-se a um regime geral que prevê aposentadorias por idade (65 anos para homens e 60 para mulheres), por tempo de contribuição (35 ou 30 anos, conforme o gênero) ou pela soma das duas condições (95 ou 85 anos).

Tais possibilidades incluem o Brasil num diminuto grupo de 13 países que autorizam a concessão do benefício sem critério de idade mínima, conforme estudo publicado pelo Ipea. Celetistas, entretanto, não terão dificuldade em apontar privilégios nas demais categorias.

Trabalhadores rurais podem aposentar-se cinco anos mais cedo, quase sem exigência de contribuições comprovadas, em modelo assemelhado à assistência social.

Entre funcionários públicos, dos quais se exige idade mínima de 55 (mulheres) ou 60 anos (homens), a grande maioria ainda tem direito a benefícios equivalentes aos salários da ativa, ou de valor próximo. Novos servidores civis perderam tal regalia; militares, não.

Na soma das partes, tem-se um sistema ao mesmo tempo iníquo e perdulário. Em comum, todos os regimes —e suas dezenas de regras e modalidades especiais— demandarão recursos crescentes da sociedade para despesas não cobertas pelos aportes dos segurados.

Só no ano passado, a previdência rural contabilizou deficit de astronômicos R$ 91 bilhões; a dos servidores federais civis, de R$ 40 bilhões; a dos militares, de R$ 32,5 bilhões. No regime ainda superavitário dos celetistas urbanos, o saldo despencou de R$ 25,3 bilhões para R$ 5,1 bilhões.

Não espanta que o governo, sem ter mais como procrastinar uma reforma, incline-se pela unificação das normas previdenciárias. Esboçou-se a proposta no início do ano, ainda sob a presidente Dilma Rousseff (PT), hoje afastada, e a equipe do interino, Michel Temer (PMDB), agora a retoma.

Os objetivos não se limitam à correção de injustiças. A imposição a homens e mulheres, nos setores público e privado, de uma idade mínima condizente com a expectativa de vida nacional sustaria a sangria das aposentadorias precoces. Além disso, a cobrança de contribuições do setor agrícola daria alento às receitas.

Do ângulo político, o risco é desagradar a todos ao mesmo tempo —num país em que, como mostrou pesquisa Datafolha, a maioria almeja aposentar-se aos 60 anos.
CARTA ABERTA aos Trabalhadores da Ativa, aos Aposentados e aos Pensionistas Brasileiros
-Considerando que, a Variação Total Acumulada dos Benefícios Previdenciários nos últimos dez anos é aproximadamente 100% inferior à Variação Total Acumulada do Salário Mínimo;

-Considerando que, o princípio de igualdade determinado pela nossa Constituição Federal não está sendo observado com vistas aos Aposentados e Pensionistas Segurados da Previdência Social, que recebem valor mensal acima do Salário Mínimo;

-Considerando que, os Segurados da Previdência Social contribuíram sempre para, após cumprirem os anos de trabalho determinados em Lei, receberem um "Seguro Previdenciário" para manutenção própria e da família, conforme "reza" a Carta Magna; 

-Considerando que, passando a efetuar somente os pagamentos aos "Segurados da Previdência Social", o Sistema Previdenciário Público passará a ter sempre "sobra de caixa", desde que administrado de forma correta, que os devedores do Sistema sejam cobrados (inclusive o Governo) e os fraudadores punidos e obrigados a restituírem o que subtraírem furtivamente,

LEMBRANDO 

-que já foi aprovado pelo Senado Federal e desde 2008 se encontra tramitando na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 4434/2008, visando recuperar as perdas acumuladas nos aumentos dos últimos anos em “benefícios” de aposentados e pensionistas, utilizando o mesmo critério de reajuste do salário mínimo no reajuste de benefícios da Previdência Social e

-que essa medida, quando efetivada, representará o respeito à Constituição Federal e ao ESTATUTO DO IDOSO, tendo grande alcance social, sendo estímulo para uma melhor distribuição de rendas, crescimento econômico e geração de empregos.

FAZ-SE NECESSÁRIO

a)- nos mobilizarmos, fazendo cientes todos os segmentos da Sociedade Brasileira, acionando as Organizações Governamentais e Não Governamentais que lutam pelos interesses de Idosos, Aposentados e Pensionistas; 

b)- que usemos todos os recursos legais ao nosso alcance, exercendo convencimento popular, inclusive nas eleições, SOLICITANDO COM INSISTÊNCIA AOS DEPUTADOS FEDERAIS QUE IMEDIATAMENTE APRECIEM E APROVEM ESTE PROJETO DE LEI; 

c)- que acionemos os Conselhos Municipais do Idoso, Conselhos Estaduais (e DF) do Idoso, Conselho Nacional do Direito do Idoso, Entidades Religiosas, Centrais Sindicais, Sindicatos, Associações, Organizações Governamentais e Não Governamentais que visam o bem estar e respeito aos direitos dos Idosos, Aposentados e Pensionistas para que encaminhem aos Deputados Federais Ofícios e Moções de Apelo pleiteando a imediata aprovação do PL nº 4434/2008,

d)- que usemos todos os órgãos de divulgação disponíveis (principalmente a Internet) para informação sobre o andamento deste Projeto de Lei na Câmara dos Deputados, até sua aprovação e homologação e 

e)- DIVULGAR COM ÊNFASE, ao final, os nomes dos Deputados Federais e autoridades do Poder Executivo que colaborarem para a aprovação e os que demonstrarem ser INIMIGOS DOS IDOSOS votando contra tal Projeto.

JOSÉ LUIZ LOPES DOS SANTOS - 68 ANOS - APOSENTADO


 SENTINELA DA TERCEIRA IDADE - www.sentinela3id.blogspot.com.br

INSS TERÁ QUE CORRIGIR BENEFÍCIO EM 69%


INSS terá que corrigir benefício em 69%

Justiça federal garante mais uma vitoóia em favor da desaposentação

MARTHA IMENES
Rio - A Justiça federal deu mais um ganho de causa em favor da desaposentação. Na última sexta-feira, um segurado do INSS em São Paulo, que retornou ao mercado de trabalho com carteira assinada, garantiu reajuste de 69% sobre o benefício. Ele receberá a aposentadoria integralmente. O valor subirá dos atuais R$2.889,91 para R$ 4.884,54.

“A sentença determina que o INSS implante nova aposentadoria em 60 dias”, afirmou o advogado Murilo Aith, que utilizou um novo mecanismo jurídico chamado tutela de evidência, previsto pelo novo Código de Processo Civil (CPC), para mover a ação contra o INSS.

Posto da Previdência Social
Foto: Divulgação
Luiz Antonio da Silva se aposentou em maio de 2009, com 57 anos de idade e 35 anos e cinco meses de contribuição para a Previdência Social. Mas quando o benefício foi concedido sofreu a incidência do fator previdenciário. Com isso, a aposentadoria teve perda de 39% do valor. 

“O aposentado continua na ativa e recolhe a contribuição do INSS pelo valor do teto da Previdência Social. Então, pedimos a troca na Justiça, que desprezou o fator previdenciário, pois ele atingiu 95 pontos na somatória da idade e do tempo de contribuição, sendo beneficiado pela nova Fórmula 85/95 de cálculo”, explicou o advogado.

De acordo com o especialista em Direito Previdenciário, a decisão reforça o posicionamento de instâncias inferiores do Judiciário favoráveis à desaposentação, mesmo sem que o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha batido o martelo sobre a questão.

Aith explica que a tutela de evidência, que está em vigor desde março, está revolucionando e acelerando os processos de desaposentação na Justiça Federal. “Com esta norma, o juiz pode implantar o novo benefício, mais vantajoso e de forma mais ágil”, assegura.

Outros casos:Tutela de evidência tem garantido ganho de ações contra a Previdência
Apesar do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a desaposentação, que se arrasta desde 2003, não ter uma decisão final, muitos aposentados estão conseguindo reajustar seus benefícios em instâncias inferiores. 

No STF, o assunto andou e parou em 2014, devido a pedido de vista da ministra Rosa Weber. A votação na Corte está empatada em dois a dois no Plenário e não há data para a decisão final. Em maio, um segurado do Rio, ganhou ação que permite a troca de aposentadoria, considerando as contribuições feitas após a concessão da aposentadoria original. O benefício foi corrigido em 77% e passou de R$2.786,40 para R$4.929,70.

Em abril, uma segurada, também do Rio, conseguiu a revisão do benefício com base nos recolhimentos feitos posteriormente à concessão da aposentadoria. Com base na tutela de evidência, ela teve garantido correção de 77%. O benefício subiu de R$2.726,83 para R$4.826,20.

Em decisão recente, publicada pela Coluna do Aposentado do DIA em maio, a 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região garantiu correção de 56,9% a um segurado do INSS no Rio. A revisão resultou em atrasados de mais de R$70 mil.

PEDALADAS NA PREVIDÊNCIA PREJUDICA APOSENTADOS


Prezados Senadores:


Para o devido conhecimento de vossas excelências, copiei abaixo a matéria publicada no blog "O Cão que Fuma", cujo teor é por si explicativo. Pelos frutos conhecereis as boas árvores, nos ensinam as Escrituras Sagradas. Todos os governos que até hoje descartaram e maltrataram aposentados e pensionistas, não pode ser a boa árvore frutífera para a alimentação básica e justa dos trabalhadores! Deixou muito a desejar... Cada vez mais os aposentados são desassistidos, esbulhados, assistindo a sórdida intenção dos governos em fixar o seu piso mínimo de pagamento para apenas 01 (um) salário mínimo, desconsiderando inconstitucionalmente o valor das contribuições mensais dos trabalhadores, durante seus 35 anos de atividade.  Para corrigir tamanha falha, tapando o maléfico e profundo buraco engolidor de velhos aposentados, que cada vez mais fundo fica, há de se fazer, urgentemente, uma eficiente e enérgica CPI na Previdência Social, antes de pensar em fazer qualquer reforma, que, dá maneira como querem fazer, não solucionará jamais e com plena justiça os cruciais problemas originados pela corrupção que está profundamente enraizada no Ministério!!! É preciso devolver o que foi tirado levianamente dos aposentados, cuja defasagem já ultrapassou o percentual de 80%...

    Almir Papalardo.