Além de uma aposentadoria irrisória, contribuintes e aposentados enfrentam 50 dias de tormento com greve dos servidores do INSS
Greve dos servidores do INSS completa 50 dias com negociações travadas
A greve de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) completou hoje (25) 50 dias. As negociações permanecem paradas e a greve não tem data para acabar. Os funcionários pleiteiam 27,3% de reposição salarial referente aos últimos quatro anos, além de melhores condições de trabalho, incorporação das gratificações no salário de aposentadoria e abertura de mais vagas para concurso público do instituto. O governo oferece 21,3% pagos em quatro parcelas anuais, e diz que só discutirá as pautas específicas da categoria se for aprovado o reajuste.Em nota oficial, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) afirma que “não haverá descanso ao governo enquanto não houver negociação”.
Nesta quarta (26), está prevista uma reunião entre os grevistas e o Ministério do Planejamento para apresentação de uma proposta sobre as reivindicações.
Uma decisão liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deste mês determinou aos sindicatos a manutenção de 60% do efetivo trabalhando nas agências do INSS enquanto durar a greve. O quantitativo deve ser respeitado dentro de cada unidade do órgão, segundo nota do Ministério da Previdência Social. Números sobre a paralisação só são informados ao STJ.
O INSS afirma que “para os cidadãos que não forem atendidos por causa da greve, as unidades e a Central de teleatendimento 135 estão orientando quanto às providências de reagendamento. A remarcação pode ser realizada diretamente pelo telefone 135. O INSS ressalta que, na concessão do benefício, será considerada a data do primeiro agendamento. Dessa forma, fica afastada qualquer hipótese de prejuízo financeiro aos segurados que fizerem jus a um benefício previdenciário”.
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