SIBE - Síndrome do Bebê Espancado
Tal síndrome começou a ser estudada de forma científica, no âmbito médico-legal, somente a partir do trabalho pioneiro do radiologista norte-americano John Caffey (daí a expressão "Síndrome de Caffey" para designar esse terrível mal) em 1946. No Brasil não há estatísticas seguras sobre as ocorrências, mas, se traçado um paralelo com a realidade norte-americana, que contabilizam anualmente mais de 500.000 (quinhentas mil) crianças vitimadas pela violência doméstica, dentre essas 30.000 (trinta mil) com graves seqüelas e mais de 4.000 (quatro mil) óbitos, pode-se aferir a gravidade do problema no âmbito nacional.
Entre nós as publicações sobre o tema são escassas, sendo que o estudioso brasileiro que mais atenção têm dado ao problema é o Professor e Médico-Legista Wilmes Roberto Gonçalves Teixeira que sugeriu para esse terrível mal a denominação de "Síndrome de Espancamento e de Agressões a Bebês e Crianças", por entender que além dos espancamentos há outras formas de agressões, sendo que, didaticamente, subdividiu-as em 7 (sete) modalidades de agressão. Sobre o tema, também ver dissertação de mestrado de Daniel Morimoto, defendido em 2004 perante banca examinadora da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, com o título: "Síndorme de Espancamento e de Agressões a Bebês e Crianças: Aspectos Médico-Legais e Penais".
Nenhum comentário:
Postar um comentário