Governo ainda espera aprovar a reforma da Previdência em 2017
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By Carlos MaxA estratégia do governo para aprovar a Reforma da Previdência ainda em 2017.Concluída a tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara, líderes aliados tentarão dar tração à PEC adormecida.
Voltou a circular no mundo político a possibilidade de aprovação de uma reforma previdenciária ainda nesta legislatura. Conforme noticia o jornal “O Estado de S. Paulo, lideranças governistas lançaram uma nova ofensiva para apresentar à base aliada uma proposta mais enxuta para a impopular medida, com o objetivo de diminuir as resistências no parlamento. A ideia é dar maior tração à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) logo após o fim da tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados, previsto para ainda este mês, com o arquivamento da peça apresentada pelo então procurador-geral Rodrigo Janot.
Conta a reportagem que o grupo está preparando um texto alternativo ao parecer do deputado Arthur Maia (PPS-BA), aprovado em comissão especial na Casa. Segundo o vice-líder do governo na Câmara, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), a emenda deve se concentrar em três mudanças: idade mínima para aposentadoria, tempo mínimo de contribuição e uma regra de transição para quem já contribui hoje com a Previdência.
Segundo o jornalista Kennedy Alencar, a proposta pode focar em ainda menos pontos: a fixação de uma idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com a regra de transição já prevista no texto aprovado; e a equiparação das regras de aposentadorias entre os trabalhadores da iniciativa privada e os servidores públicos. Ele conta que até dezembro seria possível votar a reforma no Senado e que o Palácio do Planalto considera difícil elevar o tempo mínimo de contribuição, de 15 anos para 25 anos, para pedir aposentadoria.
Na avaliação do cientista político Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs, terceira maior empresa de pesquisas do mundo, o governo ainda tem grandes chances de aprovar alguns pontos da reforma previdenciária demandada pelo mercado. Ao contrário do que se poderia imaginar, a baixíssima aprovação da atual gestão pode não afugentar os parlamentares conforme esperado, mesmo com a avaliação de que a aprovação de medidas impopulares possa prejudicar o desempenho de muitos deles nas próximas eleições.
(Com informações do portal InfoMoney)
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