Powered By Blogger

domingo, 17 de abril de 2016

Reajuste de até 12,5% nos preços dos remédios afeta a renda do aposentado

Governo autoriza reajuste de até 12,5% no preço de remédios

LUCI RIBEIRO – O ESTADO DE S.PAULO
Confira seis sugestões de como economizar na compra de medicamentos
Reajuste vale para uma lista de medicamentos cujos preços são controlados pelo governo
Reajuste vale para uma lista de medicamentos cujos preços são controlados pelo governo
BRASÍLIA – O governo federal autorizou reajuste de até 12,50% nos preços de medicamentos, dependendo da categoria do produto. As empresas fabricantes estão autorizadas a aplicar o aumento desde esta quinta-feira, 31 de março, conforme resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira.
Este ano, o reajuste está bem acima do autorizado ano passado e compensa perdas com a inflação, como queria o setor. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do País, fechou 2015 em 10,67%. Em 2015, o reajuste máximo autorizado foi de 7,7% e, em 2014, o teto para o reajuste foi de 5,68%.
Segundo a CMED, o ajuste tem como referência o mais recente Preço Fabricante (PF) publicado na lista de preços na página da Câmara na internet. O ajuste é baseado em um modelo de teto de preços calculado com base no IPCA, em um fator de produtividade, em uma parcela de fator de ajuste de preços relativos intrassetor e em uma parcela de fator de ajuste de preços relativos entre setores.
As regras valem para uma lista de medicamentos cujos preços são controlados pelo governo, como antibióticos. Clique aqui e veja a íntegra da resolução. Abaixo, confira algumas formas de conseguir economizar:
1. Programa de fidelização de laboratórios
Para incentivar a adesão a tratamentos que envolvem medicamentos de uso contínuo, grandes laboratórios desenvolveram planos de fidelidade que oferecem descontos em farmácias conveniadas. No caso da Bayer, contraceptivos orais podem custar de 20% a 46% menos para pacientes que se cadastrarem no site informando o nome, CPF, endereço e dados da receita médica. Sob as mesmas condições, comprar medicamentos para hipertensão, colesterol ou sintomas ligados à depressão pode custar até 65% menos.
2. Comparativo de preços
Já existem sites que funcionam como verdadeiros catálogos de consulta de preços de medicamentos. Em portais como o Clique Farma (www.cliquefarma.com.br) há indicações de farmácias onde o consumidor pode encontrar o preço mais em conta, ou mesmo sugestões de marcas similares. Já no Mais Preço (www.maispreco.com) é possível buscar pela substância ou princípio ativo e saber onde encontrá-los.
3. Subsídios do governo
O anúncio “Aqui Tem Farmácia Popular” em algumas redes indica que, no local, é possível comprar 112 tipos de remédios com até 90% de desconto. O programa, implementado pelo Ministério da Saúde, disponibiliza medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e outras opções de drogas mais consumidas. Para retirar os medicamentos é preciso apresentar documento de identidade com foto, CPF e receita médica.
4. Medicamentos gratuitos
Pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é possível retirar, de forma gratuita, remédios de uso continuado ou de alto custo para quem possui receita. A lista é disponibilizada pelo Ministério da Saúde. Pelo programa Saúde Não Tem Preço, remédios para asma, hipertensão e diabetes podem entrar nesse pacote. Para retirar, basta procurar redes credenciadas pela Farmácia Popular.
5. Genéricos
A aprovação do uso de medicamentos genéricos trouxe para o mercado cópias idênticas em formato, composição química, dosagem, posologia e indicação de remédios produzidos por grandes laboratórios. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o medicamento genérico deve ser, no mínimo, 35% mais barato do que o convencional.
6. Descontos por planos de saúde
Seguradoras também oferecem descontos em medicamentos a seus beneficiários. Em parceria com duas redes de farmácias, a Amil proporciona economia de até 30% na compra de remédios e de até 5% em produtos de higiene pessoal e perfumaria, basta apresentar a carteirinha do convênio. Já o Benefício Farmácia, da SulAmérica, oferece 3,5 mil remédios até 65% mais baratos nas farmácias credenciadas para beneficiários de alguns planos e para clientes da Porto Seguro Saúde (há um cálculo de desconto conforme o plano de saúde em questão). Já a Bradesco Saúde oferece descontos de até 65% em medicamentos de marca ou genéricos. (Colaborou Vivian Codogno)

Nenhum comentário: