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sábado, 22 de novembro de 2014

A NOVA “TERCEIRA IDADE”

O Brasil está cada vez mais “experiente”. Segundo dados
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
até 2060 o número de idosos no país irá quadruplicar.
Atualmente são 14,9 milhões, com previsão de 58,4
milhões em 50 anos. E com o avanço da medicina, da
tecnologia, mudanças culturais e de hábitos voltados à
promoção da saúde, a expectativa de vida do brasileiro
ultrapassa 73 anos de idade. Não se trata de pessoas
velhas, cansadas e doentes. Ao contrário! Considerando
os dados do IBGE, de que as pessoas que estão
ingressando no mercado de trabalho agora viverão, em
média, até os 81 anos de idade, os idosos do futuro irão
se aposentar, mas não irão parar. Já é notório que muitos
deles têm aproveitado esta fase da vida para viajar e
curtir, mas muitos outros têm voltado às salas de aula e
após o “término” da carreira, partem para a realização
de antigos sonhos, como o de ter um negócio próprio,
por exemplo. Assim, mais de 4,5 milhões de
aposentados continuam no mercado de trabalho. Dentre
os principais motivos, destacam-se: a necessidade de
complementação da renda familiar, em que a maioria
dos chefes de família é idosa; a satisfação no que faz; o
desejo de ser útil e sentir-se produtivo. As organizações
que mais têm contratado idosos são àquelas que
oferecem serviços administrativos (escritórios),
supermercados, call centers e outros, que demandam
atendimento ao público ou atividades auxiliares que não
exigem muito esforço físico. Uma pesquisa da
Fecomércio MG, em Belo Horizonte, ouviu empresários
de vários segmentos do comércio e concluiu que os
supermercados e hipermercados são as empresas que
mais empregam pessoas acima dos 65 anos de idade,
representando 28,6%. Na sequência estão as óticas,
lojas de calçados, vestuário e o segmento de cama,
mesa e banho, somando 14,3% das respostas.Para o
consultor empresarial Wellington Moreira, diferente dos
profissionais mais maduros, que permanecem em seus
cargos, os mais novos têm o ímpeto de buscar outras
oportunidades, o que lhes leva a trocar de empresa com
mais facilidade. Outra característica que evidencia a
mudança de valores e de comportamento dessas
gerações é a lealdade: “os mais velhos são muito ligados
às instituições em que trabalham e às funções que
exercem”, diz ele

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