sábado, 22 de novembro de 2014
AUMENTO MAIOR E FATOR - APOSENTADOS
Mais uma cacetada na cabeça dos aposentados e
pensionistas: A imprensa noticiou que o governo está
preocupado com a saúde financeira da Previdência
Social e quer racionalizar gastos considerados
“desnecessários”. O que isso quer dizer? Depois de
apregoar que a Previdência é deficitária, o governo não
explica para onde vai o dinheiro destinado ao seu
custeio: As fontes diretas: As previstas para o Sistema,
que são cobradas de trabalhadores e empregadores.
As indiretas: os impostos, pagos por toda sociedade;
COFINS; PIS; sobre a receita de concursos e
prognósticos; do importador de bens ou serviços do
exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. A forma indireta
é a contribuição dos recursos orçamentários da União,
Estados e Municípios. Ressalte-se que é a união que
tem a competência de criar contribuições
previdenciárias, mediante lei ordinária. Acontece que
somente as contribuições diretas são levadas em
consideração, as demais, ninguém especifica para
onde vão. Depois de penalizar todos que contribuíram
para o sistema com mais de um salário mínimo, e sanar
uma irregularidade que já foi constatada ser
anticonstitucional que é o Fator Previdenciário, o
governo tem a maior cara de pau de dizer que são
gastos “desnecessários”. Aí nós temos a noção exata
de como somos tratados, a recompensa que temos
por ter dado boa parte de nossas vidas para o
engrandecimento da nação, por termos contribuído com
uma parcela maior que o salário mínimo e depois de
tantos anos contribuindo, a regra é mudada e não temos
mais os reajustes vinculados a ele. “Todo direito
adquirido será preservado”, dizia a propaganda
enganosa da época da desvinculação. Pois bem, quem
tinha se aposentado faziam dez ou mais anos, recebia
na época sobre 10 salários mínimos, hoje recebe pouco
mais de quatro. Alegam que o direito adquirido se referia
apenas à aposentadoria e não ao seu valor. Como
vemos, nossos políticos são mestres na arte da
enganação.
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